Isabella D'Angelo é herdeira de uma grande empresa no ramo da moda. Com os negócios em ruínas, ela precisa decidir se aceitará a ajuda de um amor do passado, correndo o risco de ter o coração partido novamente.
Alexander Brishton não quer controlar...
Oi, lindas! Tudo bom? Gostaram do presente de Páscoa?
Hoje demorei a postar porque minha cachorrinha está com um problema infeccioso, e eu estou me desdobrando para fazer tudo e cuidar dela.
Sobre o livro, eu estou muito feliz com a evolução dos personagens.
Segurem o coração, porque vem muita coisa por aí. Algumas boas, outras nem tanto.
Não esqueçam de votar e comentar bastante.
No final haverá um convite para o meu grupo no Facebook. Estão todas convidadas. Vou começar a soltar algumas coisas sobre a história por lá.
Vamos ao capítulo?
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Capítulo 24
É uma verdade incontestável que aquilo que está ruim sempre pode piorar.
Fazia poucos dias desde que Helano havia voltado ao trabalho quando ele me chamou para conversar. Eu já tinha percebido algo errado com ele. Via-o preocupado, como se estivesse sob grande pressão, apesar de minhas tentativas de tranquilizá-lo quanto ao seu futuro na empresa.
― Sente-se ― pedi, indicando a cadeira à frente. Ele me obedeceu, porém, sem fazer contato visual. ― Algum problema?
― Não. Quer dizer, sim. Mais ou menos.
― Pode falar.
― Você teve mais informações sobre o que aconteceu naquela noite?
Senti o desânimo me tomar ante a simples menção ao evento que virara minha vida de cabeça para baixo no último mês. Um casamento destruído, uma empresa com dificuldades, muito cansaço e estresse no momento em que eu mais precisava de tranquilidade: no início de uma gravidez.
― Infelizmente não tenho muitas informações além das que tínhamos no dia ― respondi com sinceridade. ― Mas não se preocupe, estou cuidando disso.
― E como você e seu marido estão?
― Bem. Você sabe, não é uma situação simples, mas estamos tentando ― menti.
― Isabella, espero que não fique com raiva, mas tomei uma decisão.
Antes que ele dissesse mais eu já sabia. Assim mesmo perguntei:
― Qual?
― Vou deixar a empresa.
― Por quê?
― Para me proteger. Aquilo que aconteceu, essa armação, me deixou apavorado. E se voltar a acontecer, ou algo pior? Você é uma empresária rica, eu sou apenas um estilista em formação vindo de uma família de classe média. De que lado a corda vai arrebentar se a coisa ficar feia?
― Sei como se sente, Helano, mas confie em mim. Se ficar, protegerei você.
― Como, Isabella? Você mal pode proteger a si mesma! Eu sinto muito mesmo, me desculpe, mas preciso me afastar de tudo isso agora se quiser ter a chance de continuar buscando o meu sonho.
