Isabella D'Angelo é herdeira de uma grande empresa no ramo da moda. Com os negócios em ruínas, ela precisa decidir se aceitará a ajuda de um amor do passado, correndo o risco de ter o coração partido novamente.
Alexander Brishton não quer controlar...
Preparadas para os capítulos mais bombásticos do livro? Um é esse e o outro é o de quinta.
O de hoje é na voz do lindo do Alexander. Vamos ver o que esse moço bonitão e ex-ogro assumido pensa, afinal.
Não esqueçam de apertar a estrelinha. CDA está indo muito bem nos rankings do wattpad graças a vocês.
Quero saber tudo nos comentários, o que acharam , se gostaram... Me conteeeemmm!
Autora surtada é outra coisa.
Vamos ao capítulo?
Capítulo 32
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Alexander
Voltei ao trabalho porque não podia mais me ausentar de minhas responsabilidades, mas apenas após me certificar que Isabella não ficasse sozinha. Insisti com Gorete, que ao me ver tão preocupado enfim aceitou o convite de morar conosco para cuidar dela e do bebê quando ele nascesse.
Os relatórios do segundo trimestre da Modern W demonstravam excelente progresso. Não sei bem como consegui em tão pouco tempo levar uma empresa da beira da falência para um patamar competitivo e de sólido crescimento. Não serei arrogante e dizer que o mérito foi todo meu, várias pessoas se empenharam nessa recuperação; principalmente Isabella, que desenvolveu uma coleção com excelente custo-benefício e de grande aceitação. Algumas peças de sua coleção se esgotaram rapidamente e tivemos que ampliar a produção. Sei que não é o que ela quer para a vida dela, mas poderia tanto ocupar a cadeira de CEO quanto eu. Idiotas foram os que não a deixaram tentar durante o ano em que ficou à frente da empresa. Maldito mundo corporativo machista! O pai dela não a ajudou ao fazer todos pensassem que ela não passava de uma herdeira omissa e frágil que não poderia se virar sozinha. Queria que ele pudesse ver a mulher que ela se tornou quando teve oportunidade, e a força que ela carregava por trás de sua delicadeza educada.
Se nas questões empresariais tudo caminhava bem, nas emocionais, nem tanto. E tudo porque nos apaixonamos quando éramos jovens, contrariando as ambições de nossas famílias para nós dois. Sinto nojo ao pensar que tudo não passou de uma maldita conspiração para nos separar, que eu a fiz sofrer e também sofri por não saber o que havia se passado naquela época. Fui vítima do mesmo golpe baixo e clichê que ela. A diferença é que no passado acordei sozinho, portanto, não imaginei os motivos para ela desistir de mim e se casar com meu melhor amigo. Teria morrido sem saber, se ela não tivesse explodido meses atrás e falado sobre a minha "traição".
Isabella é uma pessoa bem melhor que eu, pois nunca me acusou ou humilhou por tê-la magoado, como fiz tantas vezes. Fui orgulhoso e controlador, entretanto, mesmo com todo o nosso histórico difícil, não fui capaz de vê-la afundar. Desde que o pai dela e Daniel morreram, quase na mesma época, passei a acompanhar todos os seus passos. Ficava irritado ao ver seus esforços serem inutilizados por um bando de velhos de terno apenas por preconceito, e queria matar os imbecis que tentavam se aproveitar dela oferecendo uma ninharia pela sua parte da empresa. Se eles soubessem quão inteligente e esperta ela é, pensariam duas vezes antes de tentar lhe atirar migalhas.
