Capítulo 18

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Dylan: quem és tu?- sussurrou

As minhas pernas tremeram e eu não conseguia reagir, um calor frio formou-se no fundo da minha barriga e a minha pele arrepiou. A pergunta é quem és tu Dylan?

-isso...isso pergunto eu- gaguejei nervosa

Dylan: não tens que saber quem eu sou- murmurou cortando-me logo o nervosismo para raiva

-mas até sei- empurrei-o arrependendo-me no mesmo segundo por deixar de sentir o seu toque- és isto- apontei- um rapaz que não deixa ninguém o conhecer mas que depois quer saber demais sobre as pessoas, és frio e pouco simpático

Dylan: tu não me conheces- voltou aproximar-se- e eu não te conheço, mas estás-me a deixar a desejar fazê-lo- confessou bem baixo quase para si mesmo- anda- agarrou no meu braço- vamos

-vamos onde?- olhei-o confusa

Dylan: não faças perguntas

-Dylan- puxei-o fazendo-o encarar-me- diz-me

Dylan: confia em mim- puxou-me

-e eles?

Dylan: mando mensagem ao Joe a Paige já está bêbada nem vai notar- puxou-me pelo clube agarrando na minha mala e no seu casaco- veste isto- colocou-me o seu casaco do fato sobre as calças e o cinza combinava com o cinza do meu vestido.

O segurança abriu-nos as portas e o Dylan levou a minha mala na mão. Fomos rápidos a entrar no carro e ele não prenunciou uma palavra. Tentei várias vezes dizer algo mas as palavras não saiam, o meu coração estava muito acelerado a pele quente e as sensações estranhas de há uns dias voltaram e a verdade é que ele desperta algo em mim. Não sei se é raiva, se é a sensação do oculto por não saber com quem estou a falar...

Estávamos andar quando do nada o Dylan entra por uma estrada sem saída no meio do nada e pára o carro desligando-o.

Dylan: estamos à vontade aqui- suspirou tirando o cinto

-porque é que viemos para aqui?- perguntei com receio

Dylan: porque quero conversar- tirou-me o cinto- podes ficar sem cinto à vontade ok?

-ok- murmurei

Dylan: Coraline Horan- encarou-me delicadamente como poucas vezes o faz ficou uns longos segundos a analisar cada pedaço do meu rosto e corpo deixando-me desconfortável- desculpa ter-te trazido para aqui vamos embora- abanou a cabeça parecendo acordar de um transe e quando ia ligar o carro por impulso coloquei a mão na sua perna.

-espera- os seus olhos azuis olharam para os meus e retirei a minha mão no mesmo segundo- a pergunta que me fizeste à pouco, de quem eu era eu, quero que me respondas

Dylan: mas eu não sei quem tu és

-mas eu quero saber quem és tu

Dylan: já disse que isso não funciona comigo- bufou

-porque é que és tão bruto?

Dylan: eu não sei porque fiz isto é melhor irmos

-ok mas depois não te atrevas a falar comigo nunca mais- avisei chateada

Ele ligou o carro e deu a volta, mas antes de chegar à rua principal travou o carro e desligou-o.

Dylan: que merda- resmungou- espero que saibas que não estou a fazer isto por causa da tua ameaça- ajeitou o corpo no banco- mas porque sei lá não me faças pensar muito nisto- voltou a resmungar e eu quis-me rir por alguns segundos.

-ok- fiz-me de dura- podes começar

Dylan: não já que vamos fazer isto começas tu

-o que queres saber?

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