Quando um homem marcado pelas adversidades da vida e uma mulher determinada a alcançar seus sonhos se encontram, o que pode resultar? Um romance encantador ou uma guerra devastadora? Eu aposto na segunda opção...
Bastien, que perdeu os pais e a espo...
~Lilith - Ahh! - soltei um grito agudo, arremessando meu celular na figura estática à porta.
- Ei! Calma, bichinho! - exclamou Bastien.
- Há quanto tempo você está parado aí? E não me chame de bichinho!
Bastien encontrava-se no batente da porta do meu quarto, segurando uma bebida e espiando uma conversa entre Made e eu ao telefone, ostentando sempre aquele sorriso sarcástico.
- Oh... está falando comigo? - disse ele, fingindo surpresa.
- Sim... o que você está fazendo aqui? - perguntei, já irritada.
- Ah... er... nada - respondeu, erguendo o copo com desdém.
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Ele voltou a apoiar-se na porta como se quisesse seduzir alguém, mas estava apenas assumindo a pose arrogante que lhe era característica.
- Eu disse que gostaria de mais privacidade, Bastien!
[...]
~Bastien Estava observando Lilith pela porta de seu quarto. Ela estava sentada de costas para mim até perceber a minha presença e me repreender.
- Se não se importar, gostaria que batesse à porta em vez de ficar escutando minhas conversas... - disse ela, irritada, levantando-se para pegar o celular que atirara em mim e desligou a ligação.
- Já mencionei que você fica encantadora quando está zangada, gatinha? - falei, aproximando-me.
- Dá um tempo! - ela revirou os olhos, enquanto se afastava.
Atirou-se na cama.
- Querida, preciso conversar com você - disse, olhando para aqueles olhos adoráveis.
- Diga... - atirou o celular para o lado, prestando atenção em mim.
- Vamos viajar! - anunciei, sorrindo.
- Que bom! Para qual cidade? - ela perguntou.
- Brasil... - sussurrei, tossindo para disfarçar.
- Ahn? Brasil? Para o país Brasil? - ela disse, eufórica.
- Sim... - respondi, baixando a cabeça.
- Por que vamos para outro país, Bastien? - ela perguntou.
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