*** Felipe ***
A Festa Fusion começou, Babu veio de encontro a mim e fomos direto para as bebidas, Gi e o restante das meninas foram correndo pra comida. Não contive o sorriso, Gizelly passou o programa inteiro comendo, e nem nas duas últimas semanas ela conseguia se conter, não que aquilo fosse um problema, na verdade é ótimo, ela como mulher quebrando todos os paradigmas de que mulher não pode comer muito. Gizelly conseguia ser extremamente sexy devorando um pedaço de pizza e bebendo uma cerveja.
Não dava mais pra negar, eu estou fodidamente apaixonado por esse furacão do Espírito Santo. Qualquer movimento que ela fazia não passava despercebido por mim, eu passei o programa inteiro tentando evitar exatamente que isso acontecesse, mas foi perda de tempo.
A Verdade é que eu me apaixonei por ela naquele maldito quarto branco, com poucas horas eu pude viver o mundinho de Gizelly Bicalho, ela fazia jus ao apelido, ela era realmente um furacão.
Precisei de menos de dez horas pra perceber o quanto ela era incrível, admitir isso? Não. Minha adversária sequer sonha que eu a desejo desesperadamente em minha cama, meu corpo inteiro arrepia só de imaginar aquela maldita boca sobre a minha novamente.
- Prior? – Pisquei atônito e encarei Babu. – Cara, tô chamando você há um tempão, onde você tá com a cabeça?
- Naquela maldita advogada sexy e maluca. – Pensei comigo mesmo.
– Ah, foi mal ai Babu, estamos na reta final, nós conseguimos cara! Olha onde a gente chegou!
Babu pareceu engolir a desculpa e sorriu empolgado, batendo a mão na minha. De certa forma não era mentira, estava orgulhoso de mim mesmo, eu queria um milhão e meio, mas também queria Gizelly Bicalho. Puta que pariu, estou fodido!
Thelma e Manu continuavam comendo, enquanto isso, Gi foi em direção a pista de dança Acompanhei seus passos e seus movimentos, merda, ela é gostosa. Ela é linda, sexy, encrenqueira, inteligente.
- Você precisa de ajuda pra acrescentar mais adjetivos? – Babu perguntou segurando o riso.
- Eu disse isso em voz alta? – Sorri, nervoso.
- Ah disse sim! Agora o Brasil todo sabe que você nota os atributos da Gi. Porque não vai lá falar com ela?Queria? Muito! Iria? Não. Meu foco é o jogo. Porra, a Gizelly tirava todo o meu foco. Ela me desconcentrava, e isso provavelmente me ferraria.
- Não viaja, Babu. – Revirei os olhos e me afastei indo até a comida.
- Gizellaaaa! – Manu gritou me fazendo olhar para trás. – Vamos dançar, para de comer, menina.
- A vilã do bbb tá empolgadinha, hein! – Gi se aproximou de Manu e as duas começaram a dançar animadamente.Observei as duas por um tempo e ri balançando a cabeça. Me virei e voltei a atenção para as comidas.
- Felipe, quando é que nosso beijo sai? – Gi me cutucou e me virei pra ela. Ela me olhava com aquele típico sorrisinho cínico que ela não fazia ideia do quanto era sexy. Se ela soubesse que esse joguinho tá fodendo com meu psicológico!
Quando ia responder, Thelma chegou puxando Gi pelo braço.
- Garoto, você é muito lerdo. – Manu se aproximou tocando meu ombro e suspirando.
- Manuela... - Cruzei os braços. - Não começa, anã.
- Você sabe que gosta dela, né? Felipe, o Brasil todo provavelmente já entendeu que você veio pra uma batalha naval bem armado, só que a Gizella ali meu amigo, te desarmou todinho.Manu sorriu debochada e bebeu seu drink. Ela estava esperando uma resposta minha, mas não consegui formular nada, quando ela tinha razão completamente.
- Fica caladinho mesmo, Felipe. Na verdade continua perdendo tempo.
- Lá fora tem pessoas que sabemos muito bem que quer a boquinha do furacão que tá rebolando ali no meio. - Manu apontou para Gi que rebolava sozinha com um drink na mão.Sim eu sei, vamos fazer a fila, pode entrar: Lucas Chumbo, Hadson e Petrix. Pelo histórico desses três duvido muito que a Gizelly se interessaria por eles, mas a merda toda aconteceu aqui dentro, não lá fora, esses caras vão cair pra dentro.
- Ninguém mexe nas minhas coisas Manuela.
Pisquei pra ela e fui andando até a pista de dança, Manu ficou me olhando chocada por finalmente ter tido coragem de admitir isso e eu sorri de lado. A vilã do bbb é uma espertinha.
- Alguém já disse que você ficou bem gata com esse figurino ai? - Passei meu braço pelo pescoço da Gizelly e a abracei.
- Além de você e do resto da casa, eu espero que o Brasil tenha tido a mesma opinião.Gi não perdia uma oportunidade de fazer piada, talvez fosse por isso que até hoje não nos beijamos novamente. Não sei quando estamos flertando de verdade, ou quando estamos apenas nos provocando.
- Você anda muito convencida doutora. - Nossas bocas estavam a milímetros de distância e consegui sentir o hálito de cerveja misturado com chocolate dela. O sabor parecia bem convidativo.
- Onde você achou chocolate? - Continuei olhando pra boca marcada de vermelho da Gi.
- Ali, ó. - Ela apontou para mesa onde tinha uma cascata de chocolate e morangos ao lado. - Você quer provar?
- De onde exatamente? - Sussurrei próximo ao seu ouvido.Pude sentir todo seu corpo se arrepiar, saber que ela também me queria fazia com que minhas terminações nervosas ficassem em combustão. Resumindo, Gizelly Bicalho me deixava duro e acabava com minha sanidade mental.
- Não faz isso Felipe. - Gizelly tirou meu braço do seu ombro e se afastou.
Demorei tanto pra retribuir seus flertes que provavelmente ela deve estar achando que é piada.
- O quê? Não fazer com você, o que você tem feito comigo nos últimos meses?- Talvez a rejeição tenha me deixado levemente puto.
- O que eu tenho feito com você nos últimos meses? Eu sempre deixei claro meus interesses por você, e você não fazia nada. Eu já entendi que você quer um milhão e meio, mas eu também quero. Você mesmo disse, isso é um jogo. Não brinque com meus sentimentos, eu faço parte do game, mas meu coração não.
A lei do retorno tarda, mas não falha, tô de quatro pela mulher que esnobei por quase três meses e agora preciso provar pra ela que é real.
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Crazy In Love - Prizelly
FanfictionGizelly, uma advogada que arriscou sua carreira sólida quando recebeu um convite para entrar na casa mais vigiada do Brasil. O teu intuito era jogar, viver, se arriscar nas provas e ir em luta do Um milhão e meio. O que ela não sabia e não poderia i...