Capítulo 5

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*** Gizelly ****

Fui para o quarto e desabei de chorar, enrolada no meu edredom e com rosto virado para parede para ninguém notar. Estava muito triste por ele ter pensando que eu colocaria ele no paredão, naquele momento do jogo. Antes eu até votaria nele, mas hoje não mais. Eu estou apaixonada por ele e não sei quando ele perceberia isso.

Quando ele confiaria em mim? Quando ele veria meus sentimentos sem ser jogo? Eu realmente fiz aquela pergunta para testar ele. Eu consegui deixar ele puto, mas fiquei puta na mesma medida por ele desconfiar de mim.

- Eu sei que nunca falamos nossos sentimentos um para o outro. Nem sei o que ele sente na real por mim! Mas, que merda! Ele poderia confiar que não voto mais nele! - Falei para mim mesma

De repente, ouço alguém entrar no quarto e me cubro até a cabeça para não me enxergarem ali. Não queria ser alvo de piada ou zoações.

- Gizellaaaa! Sei que está aí, te vi se cobrindo!
- O Prior pediu para te chamar. Ele está no sofá da sala, impaciente, te chamando.
- Não quero falar agora Manu.

Senti a porta batendo e pensei que Manu tivesse ido falar com ele, mas de repente sinto uma mão na minha cabeça, tirando o edredom que me cobria.

Era ele, que merda! Ele estava ali junto, ou estava esperando minha resposta para entrar.

- Sai Felipe, não quero falar com você!
- Era eu que deveria falar isso no momento, mas estou aqui te procurando. Deixa de bobeira e vira para mim
- Não posso agora - Eu realmente não podia, porque provavelmente minha cara estava toda borrada de maquiagem, o que ia entregar meu choro. Eu não queria mostrar minha fragilidade para ele.

Ele fez o que eu não esperaria, me pulou e entrou no edredom comigo para ficarmos cara a cara, mas ainda bem que eu estava com meus braços tapando a tragédia da make.

- Me olha! Pára de fugir do problema! Eu sei que você estava chorando.

Nessa hora meu corpo gelou todo. Como Ele sabia que eu estive chorando? Ou ele estava me espiando, ou ele me conhece demais, ou somos almas gêmeas mesmo.

- Gizella, olhe para mim porra! - Ele falou rindo, querendo me irritar, mas dessa vez eu ri, não aguentei.

Olhei para ele, e pude pegar um pouco do sorriso que se esvaia. Que sorriso lindo cara! Eu não conseguia ficar puta com ele por muito tempo.

- Não vamos brigar! Por favor! - Ele parecia suplicar, o que me deixou totalmente em dúvida. Porque ele ultimamente só pedia para não brigarmos, o que era nosso hobbie preferido.

Eu me aproximei dele, encostando seu corpo no meu. Senti a respiração dele desregulada e só de ter chegado próximo a ele, senti seu membro ganhar vida.

Eu sorri demais, toda boba por eu mexer com ele desse jeito. Nunca tinha imaginado que ele sentia esse tesão em mim, no máximo pensei que ele queria apenas me beijar de novo.

Então passei minha boca na dele, provocando-o, eu não sabia no que estava me metendo, só queria jogar com ele. Não sabia onde isso ia parar, já que a gente estava no quarto das meninas, a sós, mas poderia entrar qualquer pessoa ali.

- Gizelly, onde tu quer chegar? - Ele perguntou, de olhos fechados só sentido minha boca em provocação.

Decidi que ia provocar mais ainda e passei minha língua em seus lábios e apertei ele ao meu corpo sentindo sua ereção.

Nossos corpos estava tão colados, que dava para sentir nossos corações em um só compasso, batendo rapidamente de tanto êxito que estávamos sentindo.

Crazy In Love - PrizellyOnde histórias criam vida. Descubra agora