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No intervalo fiquei me pegando com Will no banheiro. 

—Quero te levar lá em casa hoje.-disse ele.

—Tenho medo Will.

—Vai pra casa do Dweyne eu te pego lá e te levo de volta a tardinha.

—Pode ser!-falei suspirando.

—Quero que conheça minha mãe.

—E seu pai?

—Ele não está em casa hoje.

—Tá bem, me pega na casa do Dwey as 14:00.

—Não vejo a hora.

Ele beijou meu pescoço e se foi. Estou tão nervosa. Voltei pra sala de aula tremendo, Dwey estava com uma barrinha de cereal pra mim, caiu como chumbo no estômago. Will me olhava com um sorriso de orelha a orelha. A aula terminou e avisei minha mãe que ia almoçar na casa de Dwey e voltaria a noite.

—Ai Dwey acho que vou inventar que estou passando mal ou melhor que minha mãe não deixou eu vir em sua casa.

—Larga de ser boba.

—Estou com medo Dweyne!

Ele pegou minhas mãos e olhou em meus olhos.

—Não deixa o medo te vencer, você é mais forte do que imagina.

—Me arrasta até o carro?

—Pode deixar.-disse ele rindo.

—Fica com meu telefone, liga pro número do Will se minha mãe mandar mensagem ou ligar ou qualquer coisa.

—Pode deixar.

Meu telefone tem um chip de rastreio e aposto que o carro vai ter também. Tenho que tomar cuidado. Will buzinou na frente da casa de Dwey e fui rebocada por ele, que me deu um beijo na bochecha e abriu a porta do carro pra mim, entrei com o coração na boca. Will me puxou para um beijo, lhe dei um selinho.

—Vai infartar desse jeito!- disse ele.

—Liga o carro de uma vez Will!

Ele riu e arrancou dali.

—Você ainda vai me matar do coração garoto.

—Eu o quero pra mim.

Sorri em resposta, ele dirigiu até a casa dele, uma mansão maior que a minha, os portões pareciam de um palácio, as grades que cercavam a propriedade eram 3 vezes maiores que as nossas, eu nunca iria conseguir escalar se tivesse desas em casa. um segurança parado a porta como um soldado inglês. Cara me sinto entrando em um castelo, o segurança abriu a porta pra mim, Will vez a volta no carro e segurou minha mão.

—Fica calma minha mãe é a pessoa mais amável que você já conheceu em sua vida.

—Tudo bem.

Entramos na casa de portões enormes, a sala de recepção digna de um castelo de princesa da disney, só faltou o trono, ele seguiu me guiando pela casa e uma senhora muito linda de roupa. . . normal, uma calça daquelas indianas e chinelo, uma regata marrom, cabelos loiros presos em um rabo de cavalo, ela não combinava com aquela casa.

—Olá querida, seja bem vinda a nossa casa!

—O-Obrigada!-falei quase passando mal.

—Você não me parece bem, não gostou daqui?

—Não, Não por favor, preciso me sentar só isso. . .-Will puxou uma cadeira sei lá de onde e me sentei.

—Precisa controlar sua respiração.-disse ela. —Assim, me acompanha.

Não Quero Ser A Princesa Da História. DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora