Dark Paradise • SuperCorp

EXPOSIÇÃO

-Parece que alguém acordou pensativa.

Diane cantarolou com uma caneca em mãos.

-E até mais cedo! Acordei e o café da manhã já estava pronto.

Observou.

-É... Eu estou pensativa.

Kara admitiu, estava pensando no acordo que fechou com Lena.

-Será que esse pensamento tem olhos verdes?

Diane Persson provocou uma reposta mais específica e Kara olhou para a entrada da cozinha para conferir se não seriam interrompidas, afinal Kara confiava em Diane. Pois era tão realista quanto ela.

-Digamos que sim.

-Está envolvida?

Diane quis saber.

-É o que parece.

Kara respondeu.

-Eu estou fascinantemente curiosa, talvez seja fato que a curiosidade matou o gato, mas se eu não matar minha curiosidade ela realmente irá me matar.

-Apenas tome cuidado, certo? Você está indo contra as regras se envolvendo, nem tanto ainda, mas Margie...

-Eu sei. Obrigada pela preocupação e eu devo estar atrasada para minha aula de gastronomia.

A Danvers respondeu se levantando com um pequeno sorriso no rosto. Ela sabia que havia riscos que envolviam aquele trato nos braços, mas não pôde resistir a oportunidade. Afinal de contas, praticamente tudo estava tão monótono.

Na noite seguinte Lena Luthor lhe apareceu novamente, o fato é que Jack havia viajado para resolver coisas de seu próximo desafio. Mas daquela vez o trabalho de Lena não a deixou acompanhá-lo, ou ela fez com que o trabalho não a deixasse ir.

-Você está linda hoje.

Lena sussurrou no ouvido de Kara e em seguida a beijou na região do pescoço.

-Eu sou feia de costume?

Kara perguntou espalmando suas mãos nas costas da morena que interrompeu o beijo para olhá-la nos olhos, tão perto que as pontas de seus narizes tocavam uma na outra.

-Você está linda todos os dias, não pode simplesmente aceitar um elogio meu?

Lena reclamou em pergunta e Kara sorriu antes de beijá-la e envolver a cintura da morena ao cruzar suas pernas. Foram muitos beijos lentos e provocativos trocados antes que as duas considerassem se despir e Kara o fez como quem tem todo o tempo do mundo. Mas ao retornar para Lena foi subitamente agarrada.

Lena a puxou pela nuca outra vez beijando-a nos lábios de maneira intensa, sentindo suas línguas se chocarem e em seguida chupando a dela enquanto sua mão direita passou a acariciar o seio esquerdo de Kara arrepiando-lhe o corpo.

Quando o ar acabou Lena desceu seus beijos quentes e molhados para seu pescoço, em seguida para a clavícula e quando finalmente chegou aos seus seios tomou a liberdade da qual já estava dispondo para acarinhar o mamilo de Kara com sua língua aveludada fazendo-a fechar os olhos e arfar com a mão dentre seus fios negros de cabelo.

Sentada em seu colo Kara passou a rebolar lentamente como uma reação óbvia de seu corpo aos toques da morena que faziam-na se sentir em brasas. Como Kara não teve pressa para se despir, Lena não teve pressa em fazê-la gemer por já beirar a insanidade.

Antes disso Lena levou sua boca ai outro seio, a beijou novamente e desceu suas mão até a bunda de Kara trazendo-a mais para si como que para fazê-la rebolar mais. E ela rebolou perdendo completamente o rumo com o atrito, seus corpos já suavam quando a mão de Lena serpenteou o corpo de Kara e perdeu-se por entre suas pernas.