LUCA VALENTINO, O MAIS NOVO DOS IRMÃOS, O FILHO PROBLEMÁTICO.
Cada família tem seus segredos e Luca não é nenhum pouco moderado quando se fala em discrição, o caçula dos Valentino, o bad boy mais cobiçado da Máfia era um homem quebrado por marcas d...
A partir de sexta-feira teremos livros gratuitos, fiquem de olho nas minhas redes sociais.
Hoje Luca estará dando as caras lá no Mafiosas... Ele vai falar e se abrir um pouco. Quer conhecer um pouco mais do nosso bad boy? Vai lá.
Agora. Boa leitura!
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Estacionei o carro em frente ao prédio simples, sem portaria, com a pintura um pouco desgastada. Faziam 10 minutos que esperava e já começava a sentir o frio chegando. Isso por que ainda não era outono, faltavam poucos dias. Estava esperando Mellaine descer, conforme havia dito, a levaria para jantar e depois voltaríamos para cá, ou iríamos a outro lugar. Seria como ela quisesse.
Encostei no carro com as mãos no bolso e estava de cabeça baixa quando a porta de vidro, a minha frente, se abriu e Mellaine saiu de dentro do edifício. Estava tão linda, de casaco vermelho e cabelos soltos, com uma presilha perdendo a franja, usava saltos pretos e estava de meia calça. Por um momento não consegui parar de olhá-la. Encantado, completamente caído de quatro por ela.
Mesmo sendo mais velha que eu, cinco anos, Mellaine era linda e delicada, mais baixa, com os olhos amendoados, o nariz pequeno e com uma boca deliciosa. Tudo nela me agradava, era delicada, bem diferente das beldades que saia. Mell não tinha uma beleza estonteante, era bonita, uma beleza simples e que chamou tanta minha atenção.
— Está aí me esperando faz tempo? — Perguntou quando se aproximou de mim, parando a minha frente.
— Não, só uns dez minutos. — Sorri ao vê-la sorrir, um pouco acanhada, não parecendo em nada com a mulher, quente e fogosa, que era. Nesse momento mais parecia uma adolescente acanhada.
— Seu irmão acabou de me ligar. — Não permiti que tivesse espaço entre nós e desencostei do carro puxando-a para mim.
— O que ele disse? Te contou a verdade? — Ela balançou a cabeça confirmando minha pergunta e aparentou estar triste. Tentei entender.
— Está triste? — Mais uma vez me respondeu gesticulando a cabeça, agora de forma negativa.
— Não estou triste, mas um pouco chateada. Afinal, queria ficar com você e saber que me traiu me tira toda a culpa de ter traído ele. — Segurei-a com uma das mãos nas costas e a outra deslizei por seu rosto, acariciando a pele macia, sentindo com as pontas dos dedos e com eles abertos passei por seus cabelos, deixando-os nos vãos da mão. Segurei sua cabeça e me encurvei para alcançar seus lábios melados de brilho labial.
Não queria mais falar sobre Giovani nesse momento, o ferrado pelo menos uma vez na vida fez algo que prestasse, deixando-a para mim, ou melhor, me devolvendo.
Esse seria o primeiro beijo que daria em Mellaine como minha namorada, a primeira. E tomado pelo desejo, que a médica despertava em mim, a apertei contra meu peito e chupei seu lábio inferior, levando-o todo para dentro da minha boca. A beijei por longos minutos e se não estivesse um pouco frio ficaria por um bom tempo ali, abraçando-a e beijando-a, porém, a temperatura não permitiu que desfrutasse mais do momento, simples e apaixonante, assim como me sentia em relação a nós dois. Foi simples o sentimento, contudo me sentia arrebatado por ela, por sua presença e pelos momentos que compartilhamos.
