Quatro; revelações.

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HEHEHEHE

Espero que gostem!
Boa leitura! ♡
Comentários sempre bem vindosz! ♡

. . . .

Contrariando o pensamento de todos os presentes, Marinette não indagou ninguém sobre o motivo pelo qual Adrien e seu colega estavam ali. Deu um único olhar para Alya e saiu em direção ao quarto.

Ouviu passos pesados. Virou o corpo e antes de fechar a porta, acenou para o Agreste. O estrondo da madeira encaixando-se com força no batente fez com que ele saltasse, e sua veia despontasse no pescoço.

Massageou as têmporas e voltou para a sala.

— Ela é geniosa. — Alya comentou, com um sorriso um tanto caridoso. Adrien se jogou no sofá, desfazendo o nó da gravata preta que usava.

— Percebi. — Tateou o bolso em busca de seu celular. — E teimosa, e...

— Eu sei, ela tem uma lista de adjetivos. — Alya sorriu. — Mas... só por fora. Por dentro ela é um amor. Vou... deixar vocês sozinhos para conversar, só... — Alya respirou fundo, em uma pausa – um tanto – dramática. — Não a deixe quebrar nada.

— Como assim?

— Nada. — Olhou para o moreno sentado ao lado de Adrien ao se levantar. — Conheço uma lanchonete aqui perto, se quiser ir comer alguma coisa.

— Bem... — O moreno, cujo nome ela descobrira ser Antonino – Nino – Lahiffe e que trabalhava ao lado de Adrien, respondeu ao limpar a garganta. — Eu até recusaria, mas acabei comendo muito pouco hoje e... estou morto de fome.

Alya sorriu, e foi em direção a bolsa largada no canto do sofá. Nino levantou-se de prontidão.

— Eu pago. — Seu sorriso era galante. Alya riu. — Faço questão.

— Se insiste.

Adrien soltou um sorrisinho enquanto observava o amigo desaparecer com a colega de Marinette pela porta, mais rápido do que entraram. O loiro não se surpreendeu por Nino ter aceito o convite da mulher com tanta facilidade, pelo contrário. Desde que colocaram os pés ali, Adrien percebeu que algo em Alya Cesaire havia instigado seu melhor amigo.

Pelo menos, Alya aparentava ser uma boa pessoa, mas... quem era ele para dizer algo? Havia sido eleito o "corno do ano" por mais de duas revistas diferentes de fofoca. Ele não sabia nada sobre analise de pessoas – ou teria percebido quando Kagami começou a dar sinais de que queria cair fora daquele relacionamento.

Continuou com o corpo ali, relaxado. Esperava Marinette sair do quarto – afinal, ela iria sair em algum momento – para poderem conversar. Ele queria saber porque ela havia saído tão rápido, sem nem mesmo se despedir ou pedir que ele a levasse em casa. Ouviu – por cima – sobre o mal-entendido que ocorrera entre a mestiça e Lila Rossi, mas Marinette tinha um gênio forte demais para ir embora somente por um tanto de álcool cair em sua roupa.

Félix estar possesso com a italiana também foi um ponto extra para que ele começasse a desconfiar que nada que ouvira era verdade.

Olhou para o relógio no braço direito, subindo poucos centímetros a manga do paletó. Alguns minutos tinham se passado, e nada de Marinette. Começou a ficar um tanto impaciente, porém, a impaciência fora totalmente embora ao ouvir a porta do quarto da mulher se abrindo, com um chiado solto pela madeira ao ser arrastada sobre o piso polido.

— Sabia que a água do mundo vai acabar em um momento, e seu banho demorado vai contribuir?

Marinette saltou. Estava de costas puxando a porta quando ouviu aquela bendita voz no sofá da sala. Por pouco, não acertou a cabeça no abajur preso na parede. Olhou irada enquanto caminhava para a sala, e o loiro levantou-se assim que ela pisou no cômodo.

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