Sete; trocar.

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Ai ai

Essa marinette...

Espero que gostem!
Boa leitura!
Comentários sempre bem vindos! ♡

. . .

Marinette não havia voltado a uma para casa, pelo contrário.

Adrien tinha encomendado o almoço, e ela acabou dormindo pelo resto da tarde no quarto dele. Ignorou o despertador que tocou mais de três vezes, e teve uma porção exagerada de sonhos com unicórnios coloridos e os Ursinhos Carinhosos como antagonistas.

E quando acordou, ficou surpresa por perceber que o dia começava a dar lugar para a noite.

Também, por te algo peludo roçando em sua canela.

Levantou o corpo para perceber um gato preto, que dormia abraçado a sua panturrilha. Seus olhos automaticamente ficaram brilhantes. O gato era adorável!

— Deus do céu! Olha essa bolinha de pelos...

Puxou o pé com delicadeza, e em seguida, pegou o gato que abriu os olhos com resmungos reclamões. Adulou a pelagem escura, e ele ronronou. Marinette quase caiu de amores pelo bichano.

— Tão lindinho... e tão diferente do dono!

— Me difamando 'pro meu próprio gato?! Sério isso?!

Marinette saltou, o olhar automaticamente mudando para a porta e soltando o gato com delicadeza. A presença inesperada do Agreste surpreendeu-a, o que também a fez rolar os olhos enquanto o coração se acalmava das batidas aceleradas graças ao susto repentino.

— Você deveria ba... — Lembrou que estava na casa dele, suspirou. — ...esquece. Boas maneiras mandaram lembranças.

— Em minha defesa, eu não estava difamando ninguém. — Adrien se aproximou. Sentou na beirada da cama, e a encarou com suavidade. — Dormiu bem?

— Sim, sonhei com os Ursinhos Carinhosos cantando a abertura do desenho e soltando luz para pôneis coloridos.

O loiro acabou rindo.

— É... parece que teve ótimos sonhos. — Ofereceu-a um sorriso amigável. — E o pé?

— Não sinto dor. — Deu de ombros, e moveu o corpo. Sentou ao lado dele, com as pernas para fora da cama. — Que horas são?

— Seis e vinte.

— Porra! Eu ia embora a uma!

— Você ia, porque segundo a meteorologista do canal sete, vai cair uma chuva enorme e eu duvido que algum motorista de Uber vá arriscar. As nuvens estão feias.

— E você não pode me levar por...?

— Por pura preguiça. — Deu um sorriso debochado. Marinette rolou os olhos, ele suspirou, por fim. — Estou brincando, se quiser ir...

— Está tudo bem, você dormiu lá em casa, faz mal se eu dormir aqui hoje?

— Facilita minha vida, porque eu não menti sobre a chuva.

— Não é um bom condutor na chuva, Agreste?

Ele riu.

— Me irrito fácil com o trânsito em horário de pico e com chuva.

— Ah... — Ela suspirou. — Conseguiu trabalhar?

— Preocupada comigo, princesa?

Ela bufou.

Conselheiros AmorososOnde histórias criam vida. Descubra agora