Síndrome do Pânico do Sono

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Esvai-se a dúvida

Queima como alarme Já se ouve a sinfonia desorganizada

Ela vem, como em todas as noites


Chegue mais perto

Pois a dor não tem volta

A certeza não existe mais


Tome olhos para ver

Mesmo na escuridão remota

Beba água para respirar

O caos surge para remendar a história


Os dias estão estranhos

O sol já não traz colheitas

Espantalhos são meros adornos

Passeia os dedos sinistros pela estaca

Sibila canções estranhas

Ela chegou

Mais uma noite transformada em agonia

Pesadelos cotidianos

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