A linha de Visão do Corvo

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Há sempre mistério

Cada dia um caso sério

Extremamente sanguinolento

Ou tediosamente mísero


Parado ao som constante

Metal em ação, ferro cortante

Som do próprio queimar

Metano adocicando o ar

Digerindo o infinito em pouco tempo


Tudo isso já de praste

Arcar com a dor, suportar os trastes

Iluminar os temerosos em ato de misericórdia

Suplantar o caos onde há discórdia

Só tentando decifrar o que há

Pois passado, presente e futuro se repetem

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