Então vamos a maratona 1/3.
Ludmilla POV
Acordei maravilhosamente bem apesar da calça de moletom me apertando a noite inteira. Olhei para o meu lado e Brunna já havia saído da Van. Lembrei da noite de ontem e de Brunna vestida naquele maldito pijama. Sinceramente, eu deveria ser uma power-ranger. E Brunna deveria ser a vilã, uma daquelas ET’s que ficavam gigantes no final do episódio, e seu maior poder era a sedução, a tentação na verdade.
E no final eu sempre ganhava. Por que eu sou foda.
Mas um power-ranger não deixa e nem quer uma super-vilã abraçada a seu corpo. Um power-ranger não tem a sensação gostosa de como se estivesse onde deveria estar. A familiaridade dos seus braços em mim. Eu, uma power-ranger, sucumbiu ao poder de sedução da Brunna.
EU NÃO SOU DIGNA DE SER UMA POWER-RANGER!
Deus! Meu sonho acabou!
Me sentei no banco e passei as mãos em meus cabelos. Cheirei meu braço e senti o bendito cheiro de Brunna. Era um cheiro que vinha de seu próprio corpo e não dos produtos que usava. Um cheiro doce e único, que eu não sentia há dois anos.
– Ludmilla? – A vilã abriu a porta da Van mas continuou do lado de fora. Ela ainda estava naquela porcaria de pijama ou era impressão minha? – Já acordou?
– Uhum. – Disse esticando meus braços.
– Você não vai acreditar no que eu descobri! – Disse entusiasmada. – Tem uma cachoeira aqui perto. Nós podemos tomar banho!
Juntas ou separadas? Não me olhem com essa cara, quando ela falou o pronome “nós” deu a impressão de que tomaríamos juntas, não é?
É SIM!
– Tem sabonetes na trouxinha. – Disse já pegando. – Já tomei café da manhã e estou indo para lá. Só apareça por lá quando eu voltar, entendeu?
Não falem nada! Estou tentando descobrir como ela leu minha mente...
Ela se virou e foi andando em direção a mata, rebolando feito uma filha da mãe. Quem ela pensava que era para ficar andando de pijama por ai? Ela pode ser processada por falta de pudor público. Eu só estou preocupada com ela.
Comi o restante do que sobrou do aniversário do filho do capeta e refrigerante quente. Comida dez em?! Mas Brunna não voltava de jeito nenhum. Já fazia 10 minutos que ela havia ido e não tinha voltado.
Eu sei, eu sei. Muito tempo, concordo com vocês.
Peguei roupas novas e sai da Van indo pelo caminho onde Brunna seguiu, até escutar o som da cachoeira. Andei mais um pouco até ver Brunna em pé nas pedras, de shortinho e sutiã.
Pai nosso que estás no céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino...
CARALHO, NÃO TA ADIANTANDO! FIQUE QUIETO CABEÇA DE BAIXO, NÃO SUBA!
O short era jeans e o sutiã era branco, deixando ela uma diaba de tão sexy com sua pele morena. Lembrei de como minhas mãos a tocavam quando fazíamos amor, apertava a cintura dela. No dia seguinte Brunna acordava cheia de vermelhos das minhas mordidas e chupões na pele sensível dela.
AI CARAMBA! Minha cabeça! Olhei para a ET e ela já estava completamente vestida.
– Sua tarada. – Brunna acertou uma maçã na minha cabeça? É isso mesmo? – A quanto tempo você ta ai em!? – Ela ficou vermelha nas bochechas. Vergonha! – Oh meus Deus! Você me viu... Você me viu...
VOCÊ ESTÁ LENDO
No Limite do Divórcio - Brumilla
HumorLudmilla e Brunna moram no Brasil e estão em processo de divórcio há dois anos. Depois de brigas turbulentas por ciúmes e outras coisas, decidem se separar, resultando em Ludmilla em São Paulo e Brunna no Rio de Janeiro. Porém o aniversário de um an...