Explicações

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E é o último, nunca mais prometo nada ahahahaha

Ludmilla POV

Eu encarei sem acreditar muito que aquela bunda rebolante era da minha irmã Luane. Na atual situação, ela parecia ser uma miragem. Bom... uma miragem que fazia uma dancinha tosca, mas ainda sim, uma miragem. O que se passava em minha cabeça ela deveria ser reverenciada, afinal, ela nos encontrou!

– Luane! Você nos achou! – Brunna gritou e quase a derrubou depois do abraço apertado que ela deu, fazendo Luane parar a dança ridícula que fazia.

– Eu não posso acreditar que você está bem aqui, na minha frente. Eu pensei que você não ia nos procurar.

– Mas eu não procurei vocês.

– O que? – Eu perguntei confusa.

– Luane! – Thiago apareceu de trás de uma árvore. – Eu queria aparecer junto com você! Deveria ter me esperado amarrar meu tênis. LUDMILLA! BRUNNA! É tão bom falar com vocês. – Thiago deu um abraço e um beijo em Brunna em mim, um soco no ombro e um forte abraço.

Hã?

–Desculpe amor, mas é que eu não consegui me controlar. – Luane deu um selinho nele.

– Mas que merda está... – Fui interrompida por uma morena com maquiagem até no dedo mindinho.

– Ah meu Deus! Se elas estão vendo vocês dois, é porque...

Paty falava atrás de mim e de Brunna, com os olhos brilhando, e Dainne segurando um pudim ao seu lado. Quando ela nos viu, colocou o pudim na frente do rosto como se quisesse se esconder, e foi para trás da morena se “refugiar”. Ela realmente não tinha noção do seu tamanho.

– Sim, sim, Paty! – Luane foi quicando até ela. – Elas estão juntas novamente e... Ah amiga! Foi tão lindo. – Disse sonhadora.

A patricinha sorriu e bateu palmas, mas logo fechou a cara e se virou para Dainne, dando-lhe socos fortes em seu peito, enquanto minha amiga se encolhia segurando seu pudim.

–Ai! Ui! Ei, calminha aí.

–Sua mula, sua anta, sua jumenta, sua primata! Eu perdi a reconciliação das minhas amigas por causa de um PUDIM! – A cara de Normani estava vermelha. Coitada da Dainne, Patrícia com raiva é quase uma anaconda.

– Você que quis vir comigo.

– Claro, porque se eu deixasse você ir sozinha roubar o maldito pudim da festa, era capaz de você querer roubar também toda a mesa de doces!

–E ia mesmo. Aquelas coisinhas coloridas são realmente deliciosas. É impossível comer uma só! – Patrícia olhou feio para ela e bateu em sua mão, fazendo o pudim cair na areia. – MEU PUDIM!

Sorriu vitoriosa enquanto olhava a desgraça da minha pobre amiga Dainne. Antes que alguém perdesse mais algum pudim ou que minha irmã voltasse a dançar riculamente, Brunna fez o que eu estava prestes a fazer.

– Mas que caralho é esse que está acontecendo aqui? Alguém pode fazer o favor de me explicar?

Viram? Ela adivinha meus pensamentos. Brunna é a mulher certa para mim.

– A parada é a seguinte: tudo não passou de uma armação. – Disse Thiago sorrindo.

– Armação? – Perguntei bestificado.

– Sim, armação. – Disse Laune sorrindo com as mãos unidas. – Vocês se amavam e mesmo não tomando ciência disso, sofriam por estarem longe uma da outra. Então eu tive uma ideia, juntar as duas em uma grande dificuldade para aproximá-las e abrir os olhos de vocês quanto ao grande amor que ainda sentiam uma pela outra. Contei para os outros e eles logo concordaram. Até mamãe e papai gostaram da minha idéia. Jorge e Mia que ficaram temerosos, mais no fim aceitaram, eles gostam muito de você, Ludmilla. Aproveitei o aniversário da minha filhota para por em prática o plano.

No Limite do Divórcio - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora