Lírios são lindos... e você também

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Olha quem tá de volta porque não aguentou esperar até amanhã.

Gente eu tô muito apaixonada nesse conto, como nunca tive com nenhuma outra história. E tô chorando porque já to terminando de escrever, falta mais uns 4 caps e deu. Não queria dizer adeus 🥺

Bom, boa leitura.

Se gostar, vote e comente! É muito importante e eu gosto de interagir com vocês.

Eu tinha feito umas edit com gif pra usar de banner mas a qualidade ficou uma porcaria 😭

Lavem as mãos e fiquem em casa ❤

Lavem as mãos e fiquem em casa ❤

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- AH! Sohyun não aguento mais. Preciso te contar algo. - Da-som falou, se jogando na cama.

- O quê? - A amiga perguntou, se aproximando e deitando ao lado dela.

- Não conte a ninguém, tudo bem? - Da-som a olhou nos olhos. Precisava que a amiga guardasse segredo.

- É tão sério assim? - Sohyun viu Da-som assentir, então respirou fundo e concordou.

- Eu saio todas as noites para o jardim.
Ela viu Sohyun arregalar os olhos e abrir a boca em um grande O, pronta para gritar. Rapidamente, Da-som tapou a boca da amiga com as próprias mãos.

- E... eu conheci o jardineiro. Agora nos encontramos todos os dias a meia noite.
Sohyun gritou, mas para a alegria de Da-som, o som foi abafado por suas mãos.

- Não grite. Se prometer, deixo você falar. - Ela olhou nos olhos da amiga, esperando uma confirmação. Sohyun assentiu com a cabeça e lentamente Da-som tirou suas mãos, se afastando.

- Como? Por quê? Sabe que não pode sair. E se te descobrem?!

- Calma. Não vão me descobrir. Faço isso há anos e nunca ninguém me viu.

- Mas e se esse jardineiro contar para alguém? Vão saber que é você! - Sohyun exclamou.

Ela não tinha pensado nisso. Mas... se Dong-sun não havia dito nada, por que iria falar agora? Não fazia sentido.

- Confio nele. - ela afirmou, movimentando a cabeça em concordância apenas para reforçar o que havia dito.

- Da-som, é perigoso.

- Sohyun! - Ela olhou para a amiga, sentindo as lágrimas brotarem do nada e caírem por suas bochechas. - Eu tenho  dois meses. Deixe-me apenas desfrutar disso.

Sohyun ficou calada, e então começou a chorar junto da amiga, a abraçando.
- Não quero que você vá.

Da-som também não queria. Não queria que o ano novo lunar chegasse. Por que justo agora que possuía dois amigos? Não era justo. Por que seus pais haviam escolhido ela? Por que não outra pessoa?

Seus pensamentos eram egoístas, mas ela podia se dar ao luxo daquilo. Em dois meses estaria morta de qualquer jeito.

- Prometa que não irá contar a ninguém. - Da-som pediu em um tom baixo.

- Eu prometo que se depender de mim, ninguém nunca saberá que pisou no jardim. Mesmo após sua morte. - Sohyun prometeu, apertando Da-som ainda mais, como uma confirmação de que a amiga ainda estava viva, quente e bem cuidada.

                                 🌼

Os lírios amarelos eram sem dúvidas as flores mais bonitas do jardim. Talvez do mundo.

Da-som se aproximou das flores, sentindo o aroma que tanto amava. As pétalas de sua cor favorita.

Sob a luz da lua, as flores pareciam ficar ainda mais belas, e o cenário ao todo parecia como de uma cena de um livro de romance.

Ela ouviu os costumeiros passos, esmagando folhas e trazendo aquele cheiro que somente agora Da-som notou que gostava. Um cheiro de orvalho misturado com todas as coisas boas que existiam no mundo.

Da-som ficou de pé e virou na direção de onde vinham os passos, encontrando Dong-sun que sorria de lado.

- Se atrasou hoje. - ela falou, indo para o banco tão conhecido.

- Estou trabalhando mais, consequentemente fico mais cansado. Acabei por dormir. - ele respondeu, sentando ao lado dela.

- Hoje você poderia me contar mais sobre flores! - Ela sorriu animada, olhando para ele.

- Escolha uma.

- Lírios amarelos. - ela respondeu animada.

- Para se cuidar de um lírio, nunca deve se dar demais, nem de menos, isso pode o levar a morte. - ele comentou, inclinando a cabeça para trás e fechando os olhos. - Gosto de compará-los a humanos. Se alguém recebe muita proteção e amor, isso o faz mal, se recebe de menos, também é prejudicial, chegando a morte.

Da-som parou de sorrir, pensando em si mesma. Ela recebia proteção demais? Na verdade, era possível chamar de proteção?

- Dong-sun. - ela o chamou quase em um sussurro.

Ele virou a cabeça em sua direção e ela fez o mesmo. E por alguns minutos, ficou apenas o observando. Os lábios finos, os olhos de pálpebras únicas que lhe olhavam de uma forma que ela sentia uma calmaria invadir seu peito. Teve vontade de tocar em seu rosto.

- Você é um bom amigo. - ela falou por fim.

Da-som o viu sorrir, fazendo com que seus olhos ficassem quase totalmente fechados e sorriu também.

                                  🌼

Ai gente eu amo muito esses dois, não dá. Não aguento.

Até a próxima

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