Serei seu vagalume

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Sim isso contém altas referências a hotel del luna, vocês que lutem.

Boa leitura

- Como está sua avó? - Da-som perguntou a Sohyun

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- Como está sua avó? - Da-som perguntou a Sohyun.

A avó de Sohyun, Jisoo, era como uma mãe para Sohyun, e de certa forma para Da-som. Ela havia criado Sohyun após a mãe da mesma morrer ao dar a luz, e sempre cuidou de Da-som.
Se não fosse Jisoo, Da-som não saberia ler, nem sequer teria livros. Ela quem a ensinou a escrever, a ler, a pintar. Ela quem conseguiu com que seus verdadeiros pais dessem livros, alegando que a mesma poderia enlouquecer e fugir.

Sohyun ficou quieta por um tempo, engoliu em seco e respondeu:
- Nada bem.

- Por quê? - ela indagou. Precisava saber o que acontecia.

- Ela parou de trabalhar porque caiu e se machucou, lembra? Bem, ela ainda não melhorou. Sequer pode andar. Tenho medo que... que...

Sohyun começou a chorar, passando as mãos pelo rosto na tentativa inútil de afastar as lágrimas. E Da-som ficou parada, olhando para o nada, e então se juntou a amiga.

Por quê? Por que nada de bom acontecia em sua vida? Não era justo! Simplesmente não era. Ela perderia as pessoas que mais amava? Uma por uma? Não queria ver Jisoo morrer. E por mais egoísta que fosse, ela desejou que se isso acontecesse, que fosse quando a própria estivesse morta, enterrada.

                                 🌟

Sua cabeça doía, e ela realmente não queria sair de seu quarto, mas por algum motivo, Da-som foi até o jardim.
Ela se sentou perto do lago, encarando a lua e as estrelas. Ouviu os passos de Dong-sun, que se sentou ao seu lado, porém ela não se moveu. Não falou nada. Nem ao menos olhou para ele.

- Você está bem? - ele perguntou com uma voz em tom baixo.

Quando ela ouviu aquilo, voltou a chorar, como se fosse um bebê.

Dong-sun a olhou preocupado, e sem hesitar, a abraçou. Da-som enterrou seu rosto no ombro do amigo, e ao sentir aquele doce cheiro com o qual se acostumou, começou a se acalmar. Sua respiração, antes acelerada, voltava ao normal.

- Tenho medo que uma pessoa que amo morra. Tenho medo que ela vá. - ela falou, a voz sendo abafada por seu rosto estar contra o ombro de Dong-sun.

- Fique calma. - Ele acariciou seus cabelos soltos. - Isso não vai acontecer.
Da-som se afastou lentamente e o olhou.

-Como pode saber?

Ele olhou em volta, deixando Da-som mais confusa ainda, até que com as mãos, capturou algo. Dong-sun se aproximou de Da-som, abrindo as mãos, antes em forma de concha, revelando um vagalume.

- Quando alguém que amamos morre, ele se torna um vagalume e nos guia. - ele falou.

Da-som o olhou, limpando as lágrimas, sentindo a calma invadir seu peito e ficar lá. Ele a encarou e sorriu.

Ela amava aquele sorriso. Ela amava como os lábios finos dele formavam quase que um risco. Ela amava como seus olhos se fechavam. Ela amava aquele rosto.

Da-som sorriu também.

- Espero me tornar um vagalume e te guiar no futuro. - ela disse em um tom esperançoso e ao mesmo tempo melancólico.

- Por quê? Você ainda tem muito tempo. Vamos ser guiados por outra pessoa, juntos!

Ela não tinha muito tempo, mas Dong-sun não precisava saber disso, então Da-som apenas sorriu novamente e assentiu com a cabeça.

                                 🌟

N me toquem, to mt soft.

Boa noiteeeee

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