Capítulo 132: Amaterasu

100 11 3
                                    


Chegamos a Tarsa, a cidade onde estaria a tal espada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Chegamos a Tarsa, a cidade onde estaria a tal espada. O problema, é que está devastada. Nem uma alma viva anda pelas ruas cobertas por escombros e manchas escurecidas de sangue seco. Esqueletos, desde soldados em suas armaduras, ainda com a mão sobre a arma; a população, alguns até abraçados a alguém querido na hora da morte, tomam a cidade como grama no campo.

– Tem monstros que comem a carne, deixando só os ossos. – Comentou Mymuria.

– O pior tipo... – Disse Carol, a mulher que salvei dos lagartos.

No centro da cidade, fui até um poste com várias setas de madeira, placas dizendo a localização de pontos importantes na cidade. Uma das poucas coisas ainda de pé no local.

– Estamos no lugar certo. – Falei ao ver o nome do museu, escrito embaixo, pequeno, que tinha em amostra a famosa arma, Amaterasu.

Seguimos até o museu, com as paredes de pé e teto desabado, obstruindo a entrada.

– E agora? Vamos escalar?

Mymuria ficou me observando ao me aproximar da entrada, pousando a mão sobre os pedregulhos que fecham a entrada. Será que consigo empurrar?

– Vale tentar... – Murmurei comigo.

Empurrei a mão à frente, fazendo uma onda de impacto emanar, arremessando os escombros pra todos os lados, liberando passagem.

– Woaah! Que demais! Você é um mago, não é?! – Mymuria correu até mim – É do Circulo dos Magos?!

– Sim. Isso mesmo.

– Eu sabia!

– Deveríamos ir para o Círculo. Lá deve ser seguro, não? – Sugeriu Carol, saindo como se implorasse.

– Esperem aqui. – Entrei sozinho no museu.

Devido aos escombros, o centro está um caos, mas por sorte os corredores estão livres. Por eles, vi diversas pinturas de guerreiros do passado. Muitas vezes, vendo semelhança entre eles e nós. Um guerreiro de machado, outro de espada grande, o mago, a lanceira, o espadachim, o usuário de duas espadas e, o mais intrigante... Um deles, é a cara do Heron, só que de cabelo comprido.

Entrei no corredor dos equipamentos, tendo partes quebradas de armaduras e armas, estilhaços de artefatos, e muitas maquetes representando lutas que tiveram. É uma história interessante saber o que os famosos Reis Bravos enfrentaram no passado, e falharam em derrotar, tendo nós que lutar nos dias de hoje.

Parei diante de uma espada pendurada, protegida por um vidro grosso. Dei um soco para tentar quebrar o vidro, mas foi como se meu golpe tivesse voltado contra mim, me jogando contra a parede do outro lado do corredor.

Voltei até o vidro, dessa vez dando um soco com as duas mãos e as empurrando. Senti como se fizesse um jogo de força contra mim mesmo, mas continuei empurrando, usando toda minha força. O vidro começou a trincar, com raios emanando dele e um vento forte, carregado de energia, começou a soprar por todo o corredor.

Um Gamer em Outro MundoOnde histórias criam vida. Descubra agora