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DUOLOGIA OCULTOS - I
Chaol Brekker, tinha um passado árduo; o homem portava seus demônios enraizados por escolhas que não foram lhe dadas no passado. Toda a sua vida havia si...
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Estava prestes a fazer aquilo, me levantei em seguida, sem pensar muito nas consequências. Segurei nas cadeiras para tentar manter um equilíbrio, nem sabia que estava com as pernas bambas. Conseguia analisá-lo dali. Ele estava distraído, mas acho que mesmo ele com a aquela animação reprimida, conseguia sentir quando eu estava prestes a fazer alguma merda.
Seu olhar se direcionou ao meu, e o mesmo arrepio que senti quando o toquei fez com que meu corpo se acendesse novamente.
Até aquele momento não sabia o que queria.
Desde quando Cam me interrogou daquela maneira, não tinha respostas, se o queria ou não. Porém enquanto sentia aquele homem com seu olhar preso em meu corpo, soube que de fato queria saber como o desgraçado beijava, ou até mais que isso.Senti-lo dentro de mim não deveria ser tão ruim assim. E se acontecesse qualquer coisa, a culpa seria da bebida.
Não tinha medo da rejeição, muito pelo contrário, sempre fui uma mulher decidida. E sabia que o não já teria.
Me aproximei de Chaol, notando o quanto ele intimidava. Isso não poderia negar, contudo havia alguma coisa com seu subconsciente, pois todas as vezes que me aproximava percebia o quão tenso ficava.
Apoiei meu corpo na mesa de sinuca, fazendo com que o meu vestido subisse um pouco com aquele movimento.
— Posso jogar? — Perguntei, mordendo o lábio inferior.
— Não. — Thomas respondeu primeiro, mas eu estava mesmo focando minha atenção em Chaol, que naquele momento fitava meus lábios.
— Claro que pode. — Contrariou Chaol.
Ele fez o favor de me estender o seu taco, e eu não me contive ao tocar a pele de sua mão. Com aquele simples toque o homem engoliu em seco, provando não estar tão imune assim, mas, manteve seu autocontrole, se aproximando de Thomas e tomando o taco do amigo.
Ri baixo daquela situação. Thomas simplesmente saiu dali, voltando para o balcão e resmungando.
— Qual será o problema de caras como Thomas? Sempre fugindo de mulheres como eu. — Me direcionei a Chaol, que estava arrumando a mesa para uma nova partida.
Ele sorriu ladino, e fez um movimento com o cabelo rebelde, o jogando para trás.
— Acho que ele tem medo de você. — Disse, com um humor mais leve.
Não pude perceber o quão intrigada estava com a sua confissão, Chaol bêbado poderia ser um cara sem filtro algum, pois quando estava sóbrio se reprimia por inteiro, sempre pensando com a razão.
Percebendo minha surpresa, ele continuou:
— Você lembra muito a Avery. Ela também tinha muito disso de enfrentá-lo, geralmente ele tem tudo o que deseja facilmente, por todos. Incluindo mulheres. Mas você e a Avery... são casos um tanto raros para ele. — Ele não estava só falante, mas estava conversando comigo igual ao ser humano normal que poderia ser sóbrio.