XI: MAKING ME STRONGER

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Respiro fundo, tento passar o máximo de tranquilidade para meu corpo e mente

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Respiro fundo, tento passar o máximo de tranquilidade para meu corpo e mente. Praticamente impossível.

Frieza. Era isso que Dra.Ashley Carter e Dr. Edgar Harvey tinham. Uma família de psicopatas.

Agora faz todo o sentindo!

Quando estava no jogo pela primeira vez, a Granny disse que ela teve uma "ajudinha" para mudar a casa. Eram eles. E por isso que ela me encontrava tão rápido, não era porque ela tem um ouvido super biônico. Óbvio. Mas devia ter algum tipo de mecanismo ou câmera escondido pela casa, e eles sempre tinham a hora certa de atacar.

Por isso que no meu último dia. Five day. Ela estava me encontrando com menos frequência, provavelmente o Harvey teve que fazer plantão no hospital e a Ashley teve que ir trabalhar no seu consultório de psicologia.

Então se eles usaram ele tipo de coisa. Trapaça. Para "ganharem" o jogo, eles farão coisas pior nesse nível dois, ainda mais por estarmos em maior quantidade.

Ligando todos os meus pontinhos, andei até a mesa e comecei a passar minhas mãos por baixo dela.

— O que está procurando — Dean pergunta.

— Escutas — Não encontro nada.

Claro que eles não seriam tão burros, o rastreador não está pela casa e sim em nós. As tornozeleiras.

— Filhos da puta!

— O que foi?

— Quando entrei no jogo pela primeira vez, a Abigail me encontrava de uma forma praticamente impossível, era tão rápido que você ficava se perguntando, como uma senhora poderia ter uma audição tão boa como a dela. Mas me lembrei que assim que acordei, no primeiro dia, ela me disse que teve uma ajuda para transformar a casa, eram eles, Carter e Harvey, eles provavelmente fizeram alguma coisa para me rastrear. E nesse jogo não é diferente, as tornozeleiras não foram feitas apenas para nós dar choques, e sim, para saber nossa localização.

— Então... Se conseguirmos desliga-las...

— Teremos mais chances de vencer — Completo a frase do meu namorado.

— Boa garota.

— O problema é... Como vamos fazer isso?

— Aqui teve ter algum tipo de sala de controle, onde todos os mecanismos da casa estão ligados, provavelmente não vamos conseguir desliga-los pois deve haver diversas senhas, mas se conseguirmos pegar o controle das tornozeleiras, podemos desconecta-las.

— Acho que tenho uma ideia, mas não vamos poder usá-la agora, teremos que observar a casa primeiro e esperar a primeira ação deles.

— Tudo bem.

— Eu estou com fome — Dean fala isso do nada. Esse rapaz tem um buraco negro na barriga.

— Me conta uma novidade, além de estarmos pressos em um jogo mortal de pessoas psicopatas.

— É sério, eu não como a horas.

— Tem ração, mas não temos nada aqui, Dean.

— Eu vi uma sacolas perto de onde acordei, vou dar uma olhada — Caminhei até a portinha e subi as escadas, voltei ao cubículo, chamado de quarto, inteiramente sujo, peguei as sacolas e desci de novo, colocando-as na mesa — Espero que não tenha pedaços humanos aqui — Abri devagar a sacola, e fiquei surpresa ao ver hambúrgueres, batatas fritas e refrigerante nela.

— Demos sorte?

— Sim, muita — Digo retirando as comidas da sacola de plástico.

— Oba! — Dean exclama.

Ao retirar tudo da sacola, noto um bilhete no seu interior. Começo a ler em voz alta.

"Queridos jogadores, em especial S/n S/s. Nossa gamer favorita.
Esse jogo não será fácil, como vocês já devem imaginar, mas esse é um dos seus bônus, não queremos que vocês morram de fome, temos modos muito mais interessantes do que inanição.
Bom proveito do lanche e boa sorte no jogo. A parte impossível ainda está por vir.

Com rancor A.Carter e Grandpa"

— Ótimo, agora estão querendo pagar de bonzinhos. O hospício ainda tem muita vaga, se eles quiserem eu arrumo uma lá para eles rapidinho.

— Vem, come — Sam se aproxima e me entrega o lanche sorrindo.

— Obrigada — Retribuo de bom agrado o sorriso.

Sabe o que me deixa mais chocada nisso tudo? E que eu me acalmei, depois de ter socado a parede e quase arrebentado minhas mãos, mas eu pensei que estaria pior.

Algo está me deixando calma. Algo não, alguém. Minha família. É como se agora eu tivesse pelo o que lutar, por quem lutar.

Eu preciso vencer, eu vou vencer.

Eu não quero vingança, eu quero a vitória.

Lutar para vencer é isso que vou fazer. Dessa vez não sozinha.

O medo ainda está aqui, isso é fato, porque eu sei o que está por vir, mas eu também sei que vou me surpreender muito. Gritos, dor, sangue, tortura e medo. Esse é o destino do jogo. Esse é o intuito do jogo. O sofrimento.

Mais especificamente, meu sofrimento.

Os doutores colocaram os meninos aqui não para me dar um "bônus", mas para tentar me fazer cair, eles serão minha fraqueza. Mas o que ela não esperam e que isso é o que está me fazendo mais forte.

O que não te mata, te faz mais forte.

Esse será meu lema nesse jogo, porque esse jogo é meu. É nosso.

A Granny vai se arrepender do fundo do inferno por não ter me matado antes, e os doutores por terem mexido com as pessoas que eu amo, com a minha família.

Agora sou eu quem digo.

QUE O JOGO COMECE!

QUE O JOGO COMECE!

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Granny/ SupernaturalOnde histórias criam vida. Descubra agora