𝑺𝒖𝒃𝒎𝒊𝒔𝒔𝒊𝒗𝒆¹

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Tord X Leitora.


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Eu estava amarrada com um saco sobre a minha cabeça.

Sentia duas mãos agarraram, sem qualquer tipo de delicadeza, meus braços amarrados por uma corda, me arrastavam até algum lugar, ouvia comentários em minha volta de desprezo ou até mesmo desejo.

Paro e ouso o barulho de algo batendo conta madeira, supostamente uma porta, seguidamente de um "entre" abafado pelas paredes do cômodo.

Continuo a andar acompanhada dos homens, que seguidamente, me jogam contra o chão, deixando-me ajoelhada, diante de alguém que se aproximava lentamente, retirando o tecido da minha cabeça.

Dou de cara com Tord, destruído, desconfigurado e impulsivo, vestindo um uniforme repleto de medalhas.

--Lider Vermelho.

Digo, olhando diretamente para o rosto destroçado do ruivo que mantinha um sorriso malicioso ao me ver a sua mercê.

--Aqui você não precisa ter formalidades, (S/N).

Tord olha para seus soldados é, como uma ordem, eles saem do cômodo trancando-o por fora, como um modo de impossibilitar a minha fuga mesmo saberdo que há homens fortemente armados contra as paredes exteriores ao escritório.

Ele se abaixa na minha frente, colocando sua mão nua sobre minha bochecha que havia adquirido um leve corte em sua superfície.

--Você contínua tão bela. Tão irresistível.

O homem aproxima seus labios da minha bochecha direta, rondando-a seguidamente lambendo meu corte, deixando-o com uma sensação asquerosa em minha pele.

--E você contínua sendo a porra de um pervertido de mer-

Sinto a mão de Tord ir com força contra a minha face, deixando a marcas de seus dedos no local.

--CALA A BOCA, SUA VADIAZINHA.

Ele aproxima seu rosto do meu, possibilitando que eu lhe desse uma cabeçada com todas as forcas que me restavam, vejo que Tord mantém seu braço robótico contra a sua testa enquanto escorria sangue de sua cavidade nasal.

--Vai se foder! Você não tem poder sobre mim, Larsson! Eu não vivo nas suas regras.

Ele olha, diretamente à minhas iris, eu olhava o desejo, a luxúria e o ódio.

--Esse é o meu país, meu continente, o mundo é meu. Você é apenas uma rebelde, que não admite a minha vitória

Ele da uma breve pausa, limpando o sangue de seu nariz com as costas de sua mão.

--E eu, quero você, quero que fique ao meu lado, quero que seja a mãe de meus herdeiros.

Rio alto e debochadamente, olhando para o rosto avermelhado do ruivo.

--Eu nunca irei me deitar novamente com você, nem menos me casar.

--Você vai. Guarde as minhas palavras, o que eu acho impossível já que a sua memoria será apagada.

--O qu-

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