Jantar sozinha com Harry assistindo, foi desconcertante, comi pouco pois os olhos dele começaram a ser clínicos no ato tão comum como comer.
Depois de jantat, Harry me levou para o sofá e assistimos Titanic, tentei segurar as lágrimas mas não me contive, a lágrimas ignoram Harry me observando a todo instante.- Por que fica me olhando tanto? - Perguntei nos créditos do filme.
- Porque tudo o que você faz é extraordinário, fico perplexo com a nossa diferença.
- Você... Se esqueceu como é ser humano? - Olhei seus olhos âmbar. Suspirei.
- Sim, na verdade é tão rápido que em alguns meses você esquece como agir de forma humana.O drink alcoólico que Harry tinha feito já estava fazendo efeito no meu corpo, respirei fundo sentindo que já estava bêbada, ri sozinha quando vi os sapatos largados no chão e meu pé encolhido no sofá.
Peguei um charuto da mesinha de centro e dei alguns tragos, muito mais forte que qualquer coisa que já havia experimentado, reprimi a tosse por alguns segundos.- Por que quer ficar sozinho na viagem? - Me acomodei no sofá e encarei Harry, o cabelo estava bagunçado, sua pele pálida na luz da tela plana, os olhos claros brilhavam mais que a fraca luz da sala, estávamos em uma distância confortável para Harry.
- Bom, esperava que não ficasse assim tão sozinho por lá... - Ele me olhou por alguns segundos, vi a malícia, meus batimentos aumentaram.
- Oh, você quer que eu passe mais tempo com você... Por lá!? - Me ajeitei no sofá, coloquei as mãos segurando a minha cabeça pesada.
- Só não te peço em casamento porque nos conhecemos a um mês. - Ele me deu toda a sua atenção agora, virando todo o corpo para minha direção, algo nesse simples movimento fez meus batimentos acelerarem.
- Ah, só isso te impede? - Perguntei rindo.
- Você é frágil para o meu mundo.
- Mas você sabe me acariciar...
- Não é só disso que estou falando... - Ele riu.Me aproximei da boca de Harry lentamente, ele ficou imóvel até que pude sentir o hálito gelado da boca dele.
- Você está bêbada, não sabe o que está fazendo agora... Não me aproveito de mulheres bêbadas. - Ele suspirou quando minhas mãos puxaram o cabelo da sua nuca. - É perigoso. - Ele murmurou, cedendo.
- Você é de pedra, eu sou bem macia e quente por dentro. - Subi nas suas pernas.
- Caralho! - Ele sussurrou, mordi o lábio tentando conter tudo de obsceno que queria vim atona. - Acho melhor da próxima dar menos álcool a você. - Ele riu. - Você é a primeira humana a jogar uma cantada tão pesada pra mim! - Ele continuou a rir.A mão de Harry foi em direção ao meu peito, possivelmente ele queria sentir meu coração acelerado, ficamos em silêncio até que meu coração desacelerou.
- Acho que está na hora de ir. - Avisei.
- Ah, não, não vai! - Ele implorou, seu semblante feliz sumiu.
- Eu durmo...
- Minha cama é inutilizada, aliás você não está com sono.
- Por que está tão convicto assim?
- Seus batimento estão normais, sua pálpebra caiu um pouco... Mas é porque está bêbada e sentir sono nesse estágio de alcoolismo é natural.
- Meu Deus... - Exclamei rindo.
- Desculpe, as vezes posso ser bem arrogante! - Ele baixou a cabeça envergonhado.
- Não é isso, você diz que eu sou fascinante, mas você é... Extraordinário. - Me aproximei dele. - Por favor, Harry, me beija.
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A Quarta Fase Da Lua (Concluída)
FantasySaindo de Forks, indo em rumo a Inglaterra, você irá descobrir uma história que também merece ser contada, outro vampiro se apaixonou por uma humana. Adellie vai começar a faculdade na cidade de Bournemouth, ela não se sente significante o suficien...