Capítulo 04

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{ Ludmilla Oliveira Pøv }

Beberiquei meu café enquanto com a mão desocupada eu discava o número de Patrícia. Dois toques e a mesma atendeu

Ligação On

-Olá.- diz com uma voz contagiante - Eu estava vendo a hora que você ia me ligar. Quando iremos começar o processo do seguimento ?

-Hoje mesmo, a tarde, agora ela acabou de sair.- olhei pela janela e vi o carro de Brunna já no portão pronto para sair - Eu vou na sua casa em alguns minutos. Já te mandaram todo o equipamento ?

-Sim. E eu tô pirando, as coisas são maravilhosas.

-Se controla. Agora a gente não pode perder ela por nada, vamos colocar câmeras na casa dela e iremos segui-la. Irei te falar detalhadamente quando chegar no lugar aonde você esta ficando. A gente precisa começar a agir rápido.

-Eu me adiantei em algumas coisas e acho que você vai gostar.- diz Patrícia animada

-Espero que você não tenha feito nenhuma besteira.- digo séria foi quando escutei batidas na porta e olhei pela janela vendo Antônio - Tenho que desligar agora.

Ligação Off

Encerro a ligação e jogo meu celular no sofá deixando minha xícara de café em cima da mesinha de centro caminhando até a porta.

- Olá, bom dia, Srt. Oliveira.- Antônio falou em um tom sério

- Bom dia. Já falei que só Ludmilla basta.- digo um pouco descontraída mais o homem continuou sério.-Pode entrar, chegou na hora, estava terminando de tomar um café da manhã delicioso. Vamos ?- perguntei e o velho negou com a cabeça e entrou em casa tornando o ar pesado.

- Obrigado, mais eu vou recusar. Eu vim conversar com você.- diz e se virou para me encarar mais sério ainda.

- Já até prevejo o que está por vim.- digo dando um sorriso - É sobre ontem ?

- Sim.- confirmou - Eu fiquei sabendo que ontem você agrediu e apontou uma arma para os irmãos de uma moradora daqui do condomínio.- o homem falou e eu respirei fundo

- Sim, foi verdade.- confirmei - Mas não foi a minha intenção. Eu pensei que os dois eram ladrões e.. eu me precipitei e fiz algo impensável. Sinto muito, já me desculpei várias vezes com a Brunna e com o irmão da mesma, mais não consigo me perdoa pela burrada que fiz.

- A Srt. Gonçalves não está querendo mais você aqui no condomínio. Ela ficou muito assustada depois de ontem.- ele falou. Nossa, eu estava defendendo ela e agora ela me quer longe.

- Por favor, esse foi o único condomínio bom que eu achei para morar. Não faça isso, eu irei conversar com ela assim que eu chegar da rua e tenho certeza que iremos nos entender e que isso não tenha passado de um mal entendido.- digo o mais sincera possível

- E quanto a arma ?- perguntou

- Ahh, sobre a arma. Então, a arma é de brinquedo ! Eu não sou tão louca de ter uma arma de verdade em casa.- digo e vi ele me olhar pedindo por mais explicações - O mundo de hoje anda perigoso, eu fiquei preocupada quanto a segurança daqui e então comprei uma arma de brinquedo. Só que esse foi meu maior erro, sinto muito e isso não irá mais se repetir.- vou até o sofá e pego a caxinha aonde tinha deixado ontem - Aqui está!

Estendi caixinha com a arma de brinquedo para Antônio que ficou surpreso com a minha atitude.

- Obrigado. E quanto a Brunna mesmo que você converse com ela e se do mesmo jeito ela não te querer mais aqui. Eu vou respeitar a decisão dela e você terá que respeitar a minha.- Antônio falou e saiu de casa. Era só o que me faltava.

Agente F.B.I (Brumilla) - Parte l (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora