9. Os Filhos do Capeta

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Dirigia sem rumo perdido pela deserta cidade onde havia crescido, então sigo para a casa do meu amigo rico. Sentado na enorme cama de Peter e tomando uma vodca frescurenta repleta de frutas, conversamos como antes apenas nos três na nova e luxuosa mansão de Peter.

-Então você vai morrer? –Peter me pergunta, estava quase embriagado ele não era o mesmo, como dizem o pacto muda as pessoas.

-Todos iremos morrer! –Digo serialmente enquanto Jack olhava assustado para tudo em sua volta, Peter também estava estranho tinha algo mais errado que o normal com eles, sem controle Peter diz andando em círculos sujando o carpete persa com vodca.

-Três regras Renuncie Deus, Louve o Diabo e não deitarás com homens e eu não cumpri nada disso, sou fraco me deitei com um cara, tatuei um cruz em meu peito e odeio o Diabo, pois esse infeliz me quer morto!
Bem esse era nosso problema a morte, o inferno que nos perseguia, mas olhe o lado bom temos algumas luas cheias de folga.

-O que vocês acham de sairmos os três para uma noitada de rapazes sem qualquer responsabilidade, sem qualquer tipo de julgamento seremos livre por essa noite!

Jack se levanta da cadeira e diz:
-Acho melhor não as trevas estão nos olhando!

-Foda-se as trevas irei me divertir antes que a lua chegue! –Diz Peter irritado já bêbado, Jack sorri e diz:

-Essa lua cheia estamos a salvo!

-Então vamos! Sejamos loucos! Sejamos bobos! Sejamos livres enquanto podemos, você não quer passar a eternidade lembrando de maus momentos! –Digo eufórico a bebida subia em minha mente me fazendo liberar as expectativas não realizadas, corro em direção a saída Peter e Jack correm logo atrás de mim, vendo minha caminhonete Peter diz:

-Não vamos nessa lata velha! Comprei uma Lumburguini para cada um de vocês preta é a minha, verde é do Jack e a vermelha com certeza é a sua senhor Henry! –Ele joga as chaves em minha direção, e andamos em direção a garagem, paramos os três formando um triângulo, a bebida nos deixou eufóricos olhamos os três um para o outros e então nos beijamos, três amigos mortos em um beijo de Judas e assim entramos cada um em um carro luxuoso rodamos a noite toda, bebendo, apostando corrida na velha estrada do lago estávamos apenas tentando esquecer, tentando não imaginar se ia doer, estava tentando ser feliz arriscando a vida com porcarias sendo adolescentes babacas e mesquinhos. Sabe até que estava me divertindo sentindo o vento em meus cabelos, fazendo a poeira subir, ouvindo o rugido do motor e a noite foi assim. O dia surgia rapidamente no horizonte a volta à escola era animador, estava ansioso para mostrar meu renovo eu.

-Vamos embora! –Grito.

-Para que? –Pergunta Geovane, o cara chato!

-Vamos humilhar quem nos humilhou!
–Digo e imediatamente escuto as risadas eufóricas de Peter.

-Ok até as oito! –Ele diz, e iria ser assim até a lua de sangue já que era para queimar vou fazer por onde, chego em casa de carro novo, todos ainda dormiam entro sem fazer barulho. Arrumo minhas coisas, escovo os dentes etc.... Estava pronto a mochila empoeirada estava sob a cama, minha velha parceira negra que carregava meus desenhos e coisas bizarras de minha imaginação. Meu celular tocava lá embaixo corro e o vejo era Beth.

-Oi amor –Ela me diz então respondo rapidamente

-Oi amor!

-Então deixei meu carro na escola ontem me dá uma carona? –Sorri e digo:

-Claro se prepara pois hoje iremos surpreender!

-Ge amor, tenho uma má noticia o povo da escola sabe do pacto e não gostão muito de nos. A semana que você ficou fora muita coisa mudou!

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