Não via nada apenas a água entrando pela minha boca, o Diabo tinha sumido e eu continuava afundando junto com os destroços da ponte que caiam ao meu lado as chamas se apagam. Alguém me puxava para cima, consegui puxar o ar por poucos segundos. Estava na beira do rio, a ponte estava destruída ainda desabando lentamente, 'O que aconteceu?' 'Onde estamos?' Ouvia muitas vozes ao meu redor "Chamem uma ambulância" gritava Beth desesperada. Não via nada apenas ouvia.
Estava sentado em uma cadeira a enorme sala branca estava vazia apenas a cadeira que estava sentado mobiliava a sala, minhas roupas estavam trocadas estava vestindo uma calça branca e uma enorme camisa que cobriam meus braços também era branca, ando lentamente até a porta o corredor parecia que não dava em lugar nenhum sem portas ou janelas apenas um clarão corro na direção oposta "Não vá!" Ouso Beth dizer, estava perdido sozinho. Será que morri? Não sei dizer! A marca ainda estava em meu pulso tiro a camisa e ainda sinto a tatuagem em minha pele. Surge uma porta no fim do corredor corro até ela e a abro estava em frente à minha casa, as janelas estavam abertas a porta também, o sol brilhava forte.
-Não sabemos o que aconteceu! Muitos garotos do baile se machucaram ontem à noite. E ninguém se lembra de nada, nunca tinha visto nada assim senhor Fred! -Diz a policial Mind ao meu pai, eu os observa pela janela, entro em casa estava tudo como antes meus tênis jogados na porta da frente como sempre deixei, minha mãe chorando no sofá Mercy a consolava mais também chorava. Acho que estou morto, mas tem alguma coisa errada, aqui não é o purgatório nem o inferno. O telefone toca Mercy se levanta do sofá e atende, conseguia ouvir e ver os dois lados da linha era Alba estava assustada:
-A marca ainda está em todos, ele não conseguiu! -Alba diz, chorando minha avó se afasta da sala e diz em sussurros:
-Ele não está morto! Está em coma no hospital!
-Ele tem que morrer para salvá-los esse foi o trato! -Diz Alba, Mercy se irrita e diz:
-Olha sei o seus medos suas preocupações, mas não iremos matar meu neto para salvar sua alma ele tentou tá bom ele lutou com todas as forças. Agora adeus senhora Xavier espero que não me incomode mais.
Ela desliga o telefone e volta a sala, era difícil ver todos sofrendo por mim. Pensei que não iria vê-los chorando, mas estava lá vendo e sentindo.
-E como está a Mind policial? -Minha mãe pergunta a mulher que chora e diz:
-Está como Geovane entre a vida e a morte, ela foi atingida na cabeça por uma pedra!
O que aconteceu depois que cai na água? Meu Deus não me lembro, corro até a casa de Beth. Não sei se conseguiria entrar com tantas cruzes e crucifixos em volta da casa, felizmente entrei com facilidade. Anna estava arrumando uma pequena maleta com algumas roupas da Beth, as bonecas pareciam continuar a me olhar. "Querida sinto muito pela sua perda, mas foi necessário ele salvo você" ela dizia por telefone era Beth do outro lado da linha conversando com a mãe. Não tinha controle de onde ia então me vejo novamente em casa as lágrimas escorriam do rosto de minha ela estava lendo a carta.
Outro cenário estava no hospital, Peter e Jack estavam no mesmo quarto a carta ainda estava em baixo do vaso de flores:
-Geovane escreveu essa carta para nós! -Diz Jack com estrema dificuldade, ele estava todo estragado seus olhos vermelhos e seu corpo com muitos ossos quebrados.
-Que carta? -Pergunta Peter sem ver ela que estava quase embaixo de seu nariz, estava entre a cama dos dois, mas eles não conseguiam me ver.
-Perto das flores -Jack diz e fecha os olhos, conseguia ver lágrimas escorrendo de seu rosto acho que doía quando ele falava. Peter puxa a carta derrubando o vaso no chão as flores se misturam com a água e os cacos e se espalham pelo chão. Então ele começa a ler em voz alta.
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O RENEGADO
Teen FictionQual o preço da sua alma? Siga as regras e terá o mundo aos seus pés, as quebre e o inferno virá atrás de você! Meu erro foi sonhar demais, fui egoísta demais, apenas quis a tão gloriosa e difícil fama. Quem não quer seu momento ao sol, seus 15 mi...