━━ 06! tan sexy mamacita

2.7K 195 18
                                    

Quando saímos da sala respiro fundo e fico subitamente animada como se alguém tivesse me drogado ou injetado alguma coisa. Chego na piscina e tiro a minha camisa indo até a geladeira pegando uma cerveja e me sento na beirada com os pés mergulhados na água.

- Qual é dessa cerveja aí na sua mão? - nem levanto minha cabeça para saber que a garota que falava comigo era a tal da Greeicy. Bebo um gole da minha bebida antes dela ser tirada abruptamente da minha mão. - Não escutou o que eu disse? Pra que beber cerveja?

- Talvez eu esteja com vontade de beber? - falo com sarcasmo antes dela me empurrar na água. - Pra que isso?

Ela sorria.

- Achei que piranha ficava dentro d'água. - Greeicy dá de ombros e saí de perto da piscina. Doida.

- Ichii qui pirinhi ficivi dintri... ah, vai se fuder, sua louca. - resmungo nadando para fora quando meu corpo é puxado como se não pesasse nada por mãos brutas e fortes. E olha que eu pesava mais de 70kg.

- Ela te machucou? - Spooky observava meu corpo procurando por possíveis danos e sinto minha pele esquentar com aquela atenção. Suas mãos apertaram meus braços quando eu não respondi, e suspiro enfrentando seu olhar.

- Não, mas não sei que merda ela tem pra ficar com essa perseguição pro meu lado. Nem conhecia ela. - reclamo. - Aliás, a culpa deve ser sua. - me solto do seu aperto.

- Minha? - pergunta cínico.

- É! Ela chegou na hora que eu estava saindo daquele quarto e deve ter achado que eu tinha transado com você enquanto usava o pretexto de colocar um biquíni. Aquela garota já mostrou que é doida. - franzo o cenho quando Spooky sorri. - Por que você está com esse sorriso nessa sua cara? Para com isso.

- Não vou, você fica uma gracinha quando está irritada.

- Acho que joguei uma pedra na cruz sem querer quando era criança. - murmuro me afasto de Spooky que ainda sorria como se estivesse ganhado na loteria. Idiota.

Me sento em uma das espreguiçadeiras no jardim e sinto o sol bater em meu corpo.

- Sabe, acho que o Oscar está afim de você. - Monse fala assim que se senta na espreguiçadeira ao meu lado. Olho pra ela sem entender. - Você não está percebendo os olhares que ele te dá? - nego. - Meu Deus, ele está agora mesmo olhando pra você como fosse te comer aqui mesmo na frente de todo mundo.

Rio com sua escolha de palavras.

- O Spooky é um idiota, Monse. Nada mais. Ele acha que pode brincar comigo que eu vou ficar com ele na primeira oportunidade, mas o que ele não sabe é que eu sou muito competitiva.

- Você vai brincar com ele também?

- Não sei. Por enquanto só quero entender o motivo dessa afición dele por mim. - Monse me olhava como se tentasse compreender tudo o que eu pensava. Era melhor que ela não entendesse. - Olha só amiga, não tem nada pra se preocupar. O Spooky não vai saber tão cedo qual a sensação de meu corpo contra o dele.

Após falar isso sei que era uma mentira. Sabíamos perfeitamente qual era essa sensação.

- Tudo bem amiga, só quero que você tome cuidado. - adverte antes de se levantar e ir pegar comida. Oh, Monse. Se você soubesse coisas sobre mim...

Volto minha atenção para todos ao redor. Os homens que vez ou outra lançavam olhares e sorrisos para mim e para Spooky, que parecia relaxado em uma poltrona com uma mulher morena em seu colo e fumando um cigarro mas com os olhos atentos em mim e no meu corpo maravilhoso. Quem diabos ele acha que é?

Fico analisando a situação e decido por fim brincar com ele. Lerda posso até ser, mas burra não sou.

Um Santo iria servir.

Meus olhos passeiam pelos homens sem camisa sentados em poltronas e os que caminhavam pelo extenso jardim. Noto que um deles, um jovem de cabelos curtíssimos e olhos claros, me observava com interesse. Um patinho. Sorrio para ele que sorri de volta. Ele era bem bonito, de ombros largos e quadris estreitos, sua pele morena bronzeada brilhando com o suor.

Levanto-me e me aproximo dele.

- Sou Bebe. - falo quando paro na frente dele. Seguro a vontade de revirar os olhos quando o garoto me olha da cabeça aos pés.

- Marcus. - assinto. - Estava te vendo mais cedo. Você é bem bonita.

- Agradeço o elogio, Marcus, e digo o mesmo sobre você. - queria dar um soco no ar quando o garoto estufa o peito. - Quer dançar, beber, conversar? - levanto a mão e gesticulo para fazer menção ao som que saía das caixas de som: um reggaetón animado.

- Vamos beber um pouco e depois vamos dançar, que tal? - aprovo sua decisão e caminhamos até a geladeira pegando uma vodca de coloração vermelha. Pegamos um copo de despejo no meu até chegar na metade do recipiente.

Bebo quase tudo de uma vez e fico um pouco tonta, mas pego a garrafa das mãos de Marcus e coloco um pouco mais no copo, bebendo mais devagar dessa vez. Em alguns minutos eu já me encontrava bêbada, rindo nos braços do garoto quando ele me puxa para dançarmos uma daquelas músicas super famosas que não lembrava o nome.

Gargalhava quando Marcus me girava e me puxava de encontro ao peito dele. Quase caímos algumas vezes mas isso apenas deixava a coisa toda mais emocionante.

Acho que estava tão sob o efeito do álcool que não me seguro quando uma música do The Weeknd soa nos alto falantes. Corro para pegar uma cadeira e iniciar minha apresentação. Não sei se estava sexy demais ou vergonhosa demais, apenas sei que após a dança toda sentei no colo de Marcus que tomara posse da cadeira e tudo se tornou um borrão.

𝗠𝗔𝗟𝗔 𝗦𝗔𝗡𝗧𝗔 ⎰⎰ 𝗼𝘀𝗰𝗮𝗿 𝗱𝗶𝗮𝘇Onde histórias criam vida. Descubra agora