O Amor é mais forte que o Feitiço.

um perigo

Ah! Se eu pudesse escrever algo..
Eu escreveria o quanto esta árvore é linda, bem no meio dessa fazenda, totalmente verde, com sua copa frondosa.. Queria tanto relaxar aqui...

O menino navega em pensamentos ao observar a bela paisagem e quase se perde ao ver um pássaro passar por cima de si, por sorte ele conseguiu ouvir uma voz que o chamava incessantemente.

-kaito sama?-chama Taum.

-sim?-responde kaito.

-preciso que vá lá dentro pegar um gadanho!-diz Taum.
-certo!-kaito se vira em direção ao celeiro e o observa brevemente.

Após uma longa caminhada, longa no sentido que o garoto estava usando e fazendo força para não se distrair com a plantação verdejante que parecia o chamar. Finalmente ele encontra o celeiro e adentra nele, a encontra bem iluminada pelo sol e arrumada parecia uma casa de gente, ele respira fundo se sentindo aliviado, e olhando em volta ele começa a procurar a ferramenta.

Se sentindo sozinho em meio aquele casebre, o menino deixa seus ouvidos atentos temeroso por algo.     Logo ele sente o ranger e ouve o baque violento da porta que ele tinha aberto, no susto ele rapidamente se vira e vai em direção a porta, desejando que aquilo fosse apenas um vento forte.

-porque não está abrindo?.. -Kaito tenta pensar: Será que o senhor Taum trancou a porta?'

-SENHOR TAUM? SENHOR TAUM KRISFORR? SEEENHOOORR TAAAAUUUMMM!!!???-kaito grita batendo na porta do celeiro.

Mas não foi o senhor Taum que trancou a porta, tampouco ele estava lá perto, para ouvir os gritos de kaito, mesmo que estivesse perto, ele não iria ouvir pois o celeiro estava trancado com uma magia forte, que impede qualquer ataque dado, e infelizmente também era anti som.

Kaito desistindo de gritar, começa a olhar ao redor vendo se tem alguma coisa ali para utilizar e abrir a porta, ao ver um porrete, ele tenta atacar a porta, mas não produziu efeito satisfatório, ao contrário, a porta devolveu o ataque.

Isso o deixou assustado, tendo o pressentimento que a casa ia se mover, rapidamente deixou suas garras a mostra e as infincou no chão, o celeiro começou a se balançar como um barco em frente a uma tempestade, se movendo de todos os lados.

Kaito não conseguiu se sustentar por mais tempo, os objetos estavam indo de contra ele, e para não ser atingido, soltou-se do chão que no momento virou teto, e partiu o moinho em dois, seguido de defesa contra uma tora, ao conseguir firmar os pés em algo, uma foice veio em sua direção para se defender, ele encolheu as garras e com um cabo de vassoura, constituiu sua defesa, porém apesar de lutar bem contra uma foice sem manejador, objetos do celeiro constantemente voavam contra ele, se tornando difícil ficar concentrado e assim, sendo atingido diversas vezes.

Conseguindo com sua velocidade incrível desviar de golpes fatais, o menino também tentava conter algo que pulsava dentro de si, pulsava e doía, parecia revoltante a sua própria situação.

Do lado de fora não era tão diferente, para os místicos a casa estava envolvida em um névoa negra, que se movia constantemente nos arredores da casa flutuante. Quem não tivesse traço de magia, veria o celeiro normalmente apenas fechada, de uma forma que não se abriria facilmente, porém se abrisse seria marcado e amaldiçoado por causa da força que estava operando ali.

Naquele momento o guardião rapidamente entrou em posição para retirar o menino de dentro da massa energética e fez inúmeras tentativas, porém sem sucesso.
Sem prestar muita atenção uma parte do céu ficou momentaneamente bem escuro e um ser encapuzado surge das sombras, indo em direção ao jovem, parando á sua frente e se pronunciando como se sorrisse das tentativas frustradas do aprendiz guardião.

.-Esqueça isso, você não vai conseguir.

-Porquê diz isso? -O guardião refuta sem temer.

-Porque sou eu quem está fazendo isso, e conheço seu nível e sua força muito bem, por isso eu digo, Pare. Você está fazendo isso em vão. -o encapuzado faz em volta de si um círculo de magia com a mesma energia que cobria a casa, e riu levemente se divertindo com aquilo.