💞Capítulo 21💞

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Melissa

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Melissa

Para o meu sábado eu não havia feito planos, pensei que passaria com Antony, então, simplesmente não me programei. Acordei cedo mas só levantei perto do meio dia, meus olhos ficaram inchados pelo choro e a cabeça um pouco pezada.

Lutando contra minha vontade, tomei um banho demorado, hidratei meu corpo e coloquei um vestido fresco, aproveitando os últimos dias de verão. Fui para sala, onde Karol estava, vendo algum de seus programas favoritos na TV, cheia de concentração.

Sentei no sofá, ganhando a atenção da minha fiel amiga, que começou sua análise em minha face

- Não estou gostando, Melissa!

Karol, estava séria e eu sabia que se referia ao meu estado

- Eu sei...

- Não gosto de te ver triste, não dar para ficar sofrendo por homem, poxa!

- Falou a pessoa que quase entrou em depressão depois de terminar um relacionamento de três dias!

Rebati, relembrando Karol de sua paixonite por um colega de faculdade meses atrás

- Mas superei e olha, eu!

Gesticulou apontando o próprio corpo. Era uma figura

- Eu sei que não deveria ter me apegado tando!

Confessei

- A gente até tenta, mas é complicado dominar os sentimentos, Mel...

Meus olhos já começavam a queimar outra vez, falar em sentimentos não era aconselhável pra mim naquela hora

- Ele te ligou?

- Sim... E mandou mensagem também!

Karol apertou o canto da boca pensativa

- Ele veio aqui esta madrugada!

- Que?

- Queria te ver, estava desesperado

Por alguns segundos fiquei em choque

- Como Smith se comportou mal com você, não o deixei entrar, mas fui falar com ele, depois de faze-lo esperar por um tempo no primeiro rol!

- Ham?

Karol abria a boca e me chocava, só ela mesmo para deixar o cara mais impaciente que já conheci, esperando

- Só você mesmo, Karol! Não sabe o quanto aquele homem é impaciente!

Karoline deu de ombros, como se fosse a coisa mais natural do mundo, sem nem perceber eu estava sorrindo

- Problema dele!

- O que ele disse?

Perguntei curiosa

- Que você entendeu tudo errado, que precisam conversar e blá, blá, blá...

Me ajeitei no sofá e coloquei uma almofada nas pernas, Antony sempre queria estar certo, o que era complicado

- Sei... Entendi errado!

- Mas fica tranquila, amiga, ele entendeu o aviso!

- Que aviso?

- Nada demais! Mas ele tem amor a bunda dele! Percebi pelo modo que apertou as pernas, quando lhe prometi um chute!

- Eu fico imprecionada com sua cara de pau, Karol

- Sabe, Mel? Ele está de quatro por você, eu vi nos olhos dele e sabe que não costumo me enganar!

Ela falava com tanta naturalidade, como se o que estava falando, fosse muito óbvio

- Não sei, amiga. Esse lance de ontem me deixou mal! Com o pé atrás, sabe?

Senti o toque suave das mãos de Karol nas minhas

- Olha só, Mel, eu te amo muito e só quero te ver feliz, tenta pensar em tudo e colocar na balança. Sugiro que converse com ele, ouça tudo que tem pra falar e depois tome uma decisão de se afastar ou não.

- Estou muito triste por ontem, Karol. Eu odiei ter que presenciar aquela cena, o jeito que a mulher o tocava e as piadinhas de mal gosto! Talvez eu tenha me apegado demais, criado expectativas...

- Eu te entendo, Mel. Mas uma hora ou outra terão que se cruzar. Então pensa bem no que vai fazer e só segue, ok? Terá todo o meu apoio!

- Obrigada, amiga! Eu te amo!

- Também te amo!

Nos abraçamos forte, ter o apoio de Karoline sempre foi fundamental em minha vida, assim como sei que fui importante na dela, compartilhavamos de um amor de irmãs. Com a gente, nunca teve espaço para brigas, sempre foi união.

Liguei meu telefone e recebi uma enxurrada de mensagens de Tony. Em um dos textos ele pedia que eu o ligasse, o que não fiz.
Deitei em minha cama macia e continuei minha missão de ignora-lo, pelo menos, até que eu me sentisse bem emocionalmente para conversar, não queria ficar pagando de apaixonada na frente dele e mostrar meus olhos inchados, não queria demonstrar fraqueza ou vulnerabilidade. Não mesmo.

No final da tarde, Karol me chamou para ir a padaria com ela, não estava muito disposta, mesmo assim aceitei. Minha pobre amiga, tinha passado o dia inteiro trancada em casa, só para me fazer companhia.

Passamos pela portaria e lá estava Theo, o nosso porteiro sorridente. Acenamos para ele e seguimos, conversando.

- Esse seu vestido está muito curtinho dona, Mel. Se o lobão ver...

Karol deu risada e me fez rir também, era incrível o quão palhaça ela conseguia ser

- Ele não vai ver e nem manda em minhas roupas! Anote isso

Continuamos o nosso caminho entre conversas e risos, que Karol me tirava toda vez que abria aquela boquinha.

De repente, uma mão grande rodeou meu braço, o que me fez parar no meio da calçada. O cheiro forte e amadeirado, muito familiar invadiu minhas narinas, dando-me certeza de quem me tocava.

 O cheiro forte e amadeirado, muito familiar invadiu minhas narinas, dando-me certeza de quem me tocava

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