Melissa Johnson, viu sua vida mudar depois de ser promovida a assistente de um empresário tremendamente arrogante. O que era para ser o emprego dos sonhos, vira um campo de batalha, onde ela tem que lutar para lidar com o gênio de cão do chefe e a r...
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Antony
Estávamos na metade da nossa viagem e a sensação de que Melissa estava me escondendo alguma coisa só aumentava. Era estranho sentir aquele tipo de sentimento em relação a ela, mas também inevitável, Mel sempre foi muito transparente e vê-la tão calada e quieta só me levava a crer que estava enfrentando algum problema em silêncio, ou simplesmente me escondendo algo importante.
Mas estava decidido, daquele dia não passaria, ela teria que abrir o jogo, dividir comigo, fosse o que fosse, eu precisava saber de tudo que lhe atormentava, precisava sentir que a entrega era mútua. A chamei para dar uma volta na praia, tomarmos um banho de mar e pensei que talvez mais relaxada, ela decidisse falar
- Estou pronta!
Avisou-me, descendo as escadas, vestida em um biquíni branco e saia rendada transparente
- Amei sua roupa!
- Agradeça a Karol, sua cúmplice, já que foi ela quem fez minha mala
Demos risada e a beijei, sentindo a quentura de suas costas nuas
- Vamos, quero te levar a um ponto mais deserto da Ilha!
- Fica muito longe daqui?
- Uns vinte minutos caminhando!
Ela apertou os lábios e sorriu sem graça
- Sem ânimo para caminhar?
- Um pouco cansada, só!
O que era ainda mais estranho, ouvir que Mel estava cansada, sendo que havia dormido bastante nos últimos dias
- Tudo bem, vamos de bugge então!
Ela assentiu e me acompanhou, o tempo inteiro eu tentava decifra-la, encontrar respostas, porém, Melissa não me dava nada.
Fizemos o caminho de carro, minha mulher estava deslumbrada com a paisagem paradisiaca. Quando chegamos ao ponto que eu queria, estacionei e descemos, fiz questão de ajuda-la, sempre grudado em sua cintura.
Caminhamos, sentindo a brisa do mar calmo, a areia tocando nossos pés. Avistamos uma cabana coberta e fomos até lá, Mel elogiava tudo que via pela frente, pelo menos estava feliz com o passeio o que já me deixava satisfeito.
Sentamos em baixo da cabana, puxei ela para dentro de minhas pernas, sua cabeça encostou em meu peito, quieta e calada, outra vez
- Mel, estou um pouco preocupado!
Imediatamente ela virou para me encarar
- Por que?
- Sinto que tem algo acontecendo e não quer me contar!
- Não entendo o porque
Não era o momento, mas minha paciência começava a faltar. A situação era nova para mim, nunca precisei lidar com ela tão arredia e calada, Mel falava e falava muito
