Melissa Johnson, viu sua vida mudar depois de ser promovida a assistente de um empresário tremendamente arrogante. O que era para ser o emprego dos sonhos, vira um campo de batalha, onde ela tem que lutar para lidar com o gênio de cão do chefe e a r...
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Melissa
4 anos depois...
Com leves beijinhos no meu rosto, lutava para despertar, os olhos carregados pelo cansaço travavam uma luta cruel entre o abrir-sem ou manterem-sem fechados, aquele dia definitivamente a batalha contra o cansaço estava me matando. Porém, alguns quilinhos em minhas costas foi o suficiente para me fazer vencer o desgaste físico e acordar para as responsabilidades diarias, ser mãe com certeza não é algo fácil, mas acordar com aquela coisinha pequena me enchendo de beijos e usando minhas costas como "cavalinho" era recompensador, ouvir sua risada, sentir seu carinho, seu cheiro, e saber que estava bem, era como ganhar na loteria todos os dias.
- Vamos mamãe! Hoje é dia de parque, acorda!
A vozinha de Sophie adentrava em meus ouvidos sensíveis, ela queria passear e mesmo sem ânimo eu sabia que estava devendo aquilo pra ela
- Calma filha, a mamãe está cansada!
Ergui um pouco a cabeça e alcancei com dificuldade meu celular na mesa de cabeceira, eram apenas 6:45 da manhã e adivinhem? Domigo
- Muito cansada, mamãe?
- Muitão filhinha!
Soph desceu de minhas costas e deitou ao meu lado, dedilhando meu rosto com seus dedinhos pequenos
- Promete que me leva no parquinho depois, mami?
Me olhava séria, enquanto fazia seu carinho em meu rosto. Aquele mesmo olhar sério, dele
- Prometo princesinha!
- Tá bom então, dorme mais um pouquinho, vou ficar quietinha aqui!
Claro que eu não conseguiria mais dormir, mas fechei os olhos, aproveitando o carinho gostoso de minha menina, Soph é uma criança muito carinhosa e doce. Educada, bondosa e mudou minha vida ao desabrochar no mundo.
Quatro anos se passaram, muito tempo em que tive que enfrentar os maiores desafios da minha vida, um deles foi aceitar que, Antony, não queria me ver nem pintada de ouro, que tinha aberto mão de nós. Depois de ser expulsa de sua casa, eu ainda o procurei, como Karol me aconselhou, tínhamos esperanças que depois de mais calmo ele me ouviria, mas o resultado não saiu como o esperado e o grande Smith, mandou dois seguranças me escoltarem para longe dele na empresa. Saí de lá escurraçada e sem a oportunidade de lhe provar o contrário, sem poder mostrar que eu não era a pessoa que estava pensando.
Foi difícil superar o abandono e renúncia do homem que dias antes me declarava amor, foi difícil criar uma filha sem pai, pois eu não tinha se quer ideia de por onde começaria. Karol foi fundamental, mais uma vez, fez de tudo para me ajudar, deu duro junto comigo para que Soph crescesse em um ambiente feliz, onde não lhe faltasse nada. A falta do pai já era um peso a ser considerado.
