Melissa Johnson, viu sua vida mudar depois de ser promovida a assistente de um empresário tremendamente arrogante. O que era para ser o emprego dos sonhos, vira um campo de batalha, onde ela tem que lutar para lidar com o gênio de cão do chefe e a r...
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Melissa
- Estou aqui, senhor
Tentei parecer natural, mesmo sendo inútil, minha cara de descontentamento era clara
- Arrume essa bagunça, não estou mais suportando tantos papéis espalhados!
Smith, afastou sua cadeira dando-me espaço, com seu jeito autoritário
- O senhor vai ficar aí?
Perguntei, vendo que seria difícil organizar tudo com ele praticamente em cima da mesa
- Não é óbvio?
Revirei os olhos, no automático. Como eu ia arrumar aquela zona, com ele ocupando espaço? O homem era grande, musculoso e... Perdidamente charmoso. Como se não bastasse, o ar perto dele ficava mais denso, isso que estávamos convivendo apenas a algumas horas
- Antes, pegue um copo d'água, minha garganta está seca!
Girei os pés em meus calcanhares e fui pegar a bendita água no frigobar da copa, pensando seriamente em providenciar um purgante para as próximas vezes. Além de arrogante, Smith era preguiçoso.
Ao entrar na pequena copa , minha garganta deu um nó. A comida, que eu havia gastando meus quarenta preciosos minutos para pedir e organizar no prato, estava no mesmo lugar, sem resquícios de ter sido tocada, não pensei duas vezes e fui furiosa, tirar satisfação
- O senhor se quer tocou na comida!
Afirmei, apoiando as duas mãos na cintura, os olhos do homem fixaram em mim, sua mandíbula trincou e sobrancelhas franziram, um misto de surpresa e raiva
- O que te fez acreditar que eu comeria aquela lavagem?
Seu meio sorriso torto era irônico e me deixou ainda mais irritada
- Aquilo era canelloni e o senhor, deveria ter mais respeito ao falar da comida. Enquanto se dar ao trabalho de desperdiça-la, tem milhares de pessoas passando necessidade ao redor do mundo!
Sua face confusa durou alguns segundos, mas em pouco o que era confusão virou raiva e o homem levantou-se irado da cadeira, indo em minha direção de punhos cerrados. Smith chegou tão perto, que seu hálito quente adentrou minhas narinas
- Quem pensa que é para querer me dar lição de moral, sua atrevida?
Dei passos para trás, tentando uma fulga consciente, mas conforme eu caminhava ele caminhava junto. Desespero, foi sentir minhas costas prenderem na parede e seu corpo quase sobre o meu, que se arrepiou inteiro.
- Acha mesmo que uma funcionariazinha como você, pode chegar aqui e me dar ordens ou lição de moral? Eu tenho vinte e oito anos garota, tenho esta empresa por mérito próprio, desde os dezenove! Acha que vim de berço de ouro? Que não sei o que é esse mundo lá fora?
