💞 Capítulo 48 💞

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Antony

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Antony

- Filho, que bom te-lo aqui para o café da manhã, quando me ligou eu nem acreditei... Faz tanto tempo que isso não acontece...

Minha mãe falava pelos cotovelos... Parecia feliz, era como se minha presença fosse algo de outro planeta, uma espécie de celebridade na casa

- Não exagera, mãe, nos vimos o que? Semana passada?

- Nos ver é uma coisa, tomar café da manhã em família é outra bem diferente da qual, nem sei quanto tempo você não faz! Por mais que eu convide e convide, você nunca aparece!

O sermão da dona Lucille não era o primeiro naquela semana, dias antes, reclamou da minha ausência e me chamou de filho ingrato por não ser tão assíduo nas visitas, mas eu entendia e até reconhecia minha falha. O problema era que durante anos me fechei para o mundo e minha mãe tinha dificuldades em aceitar isso

- Calma minha linda, não fica bravinha! Estou aqui, não estou? E sem ter sido convocado!

Sorri sem mostrar os dentes e circulei à cintura de minha mãe com os braços, dei alguns beijos em seu rosto e foi o suficiente para faze-la se derreter toda. Ela sempre se rendia ao meu lado carinhoso

- Ainda estou chateada, filho... Seu pai e eu, sentimos sua falta!

- Desculpe, mãe... Mas tenho o meu jeito...

- Que não é o mais certo... Mas me diga, filho, esta tudo bem?

Suspirei e joguei a cabeça para trás, precisava contar a minha mãe o real motivo que me levou a estar em sua casa tão cedo e em dia de semana...

- Preciso conversar com você e... Com o papai também...

Dona Lucille me analisou atenta, preocupação tomou sua face e o instinto materno a fez me puxar pela mão, até o sofá da sala de estar, me senti um menino com tal ato

- Senta, filho! Agora me deixou preocupada!

Desviei minha atenção para o meu pai, que se aproximava, estava um pouco mais abatido que de costume, barba por fazer e cabelo grande

- Filho!

Falou surpreso, assim que me viu

- Pai...

Levantei para receber seu abraço. Meu pai caminhava com um pouco de dificuldade, apesar de não ser tão idoso, tinha reumatismo, o que o impossibilitada de levar uma vida completamente normal

- Que surpresa boa!

Ele sentou em sua poltrona, apoiando o peso do corpo em meu ombro. A hora da conversa havia chegado, mas eu estava desconfortável, não por minha mãe, mas pelo meu pai e o assunto que teria que abordar. Meu pai e eu, mal conversavamos, nossos encontros eram escassos e nos limitavamos a falar apenas o necessário. Mesmo o amando, o passado ainda nos afastava

💞SUA ESCOLHA💞 (Concluída) Revisada Onde histórias criam vida. Descubra agora