Melissa Johnson, viu sua vida mudar depois de ser promovida a assistente de um empresário tremendamente arrogante. O que era para ser o emprego dos sonhos, vira um campo de batalha, onde ela tem que lutar para lidar com o gênio de cão do chefe e a r...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Melissa
Não voltei para casa no domingo, depois do vexame de vomitar na frente de Antony, fui proibida de ir embora, ele pediu que dormisse com ele para irmos cedo, ao consultório médico. Consegui o convencer de que me sentia melhor e de fato eu passei o restante do dia bem, consegui comer e a tontura foi embora. Mas o meu amanhecer seguinte foi horrível, um completo caus, regado a vômito e tontura. Eu já começava a ficar preocupada e a cara de Tony não ajudava, ele estava preocupado e nervoso, por horas pensativo e distante.
Tomei um banho e me arrumei, não me atrevi a tomar café, não estava com vontade e muito menos correria o risco de outra crise de vômitos. Chegamos a clínica com, Simon no volante, Antony e eu fomos no banco traseiro, apesar de estarmos de mãos dadas, o semblante trancado de Smith me deixou apreensiva, eu queria entender o que se passava por sua cabeça, se ele tinha a mesma desconfiança que eu em relação ao meu estado e que por isso, estava daquele jeito. Ou se seria apenas preocupação por não saber lhe dar com aquilo.
Assim que entramos na clínica, uma pequena equipe de um médico e duas enfermeiras já nos esperavam, ser um Smith abria portas e com certeza, aquela foi uma das provas que tive. Fui encaminhada para uma sala, onde fiz uma bateria de exames, enquanto Antony aguardava na sala de espera. Um tempo depois, me pediram para aguardar junto com ele e logo seríamos chamados.
Segurei a mão de Tony, ele estava nervoso mas tentava disfarçar, não sei o que se passava por sua cabeça . Porém, seu semblante fechado, me fazia estremecer, me perguntei se aquilo era medo de ser pai. Depois de um bom tempo de espera, o médico nos chamou a sua sala, fui a primeira a levantar, Antony me seguiu
- Bom, fizemos alguns tipos de exames e constatamos que a senhora não tem nada demais!
Pude ver o breve sorriso se desenhar no rosto de Tony, ele realmente estava preocupado comigo
- Que bom, doutor!
Falei, apreensiva sentindo que aquela conversa ainda não tinha acabado
- Parabéns ao casal! A senhora está grávida!
Veio a resposta tão temida, o choque, o baque. Estávamos juntos a dois meses, muito cedo para ter filhos, ainda mais de um homem que não planejava isso se quer a longo prazo. Olhei para Tony e ele estava estático, duro e sem reação, encarando o doutor com aquele semblante de horror, como se estivesse acabado de ouvir a pior notícia de sua vida.
- Tem certeza de que não é engano, doutor?
Perguntei só para tirar a dúvida, mas a resposta eu já tinha a dias, estava atrasada, tinha enjoos e tontura...
- Absoluta, senhora! Está com oito semanas!
Outro baque, pelos cálculos, eu havia engravidado assim que Tony e eu começamos a nos relacionar. Eu havia esquecido o remédio
