18 - Um Adeus

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Se aproveitando da condição de Samuel, os bandidos o levaram para um galpão abandonado, próximo ao Rio Tiete. Sem muitas dificuldades, eles o prenderam dentro de uma gaiola, não demorou muito para João aparecer. Ele certificou se sua máscara não iria lhe trair, o mal caráter chegou próximo ao jovem e riu, finalmente, o pai de Samuel, conseguiria o dinheiro que tanto queria.

- Escutem, deixem ele acordar, se ele fizer muito barulho tapem a boca dele. – ordenou João. – Daqui uma hora entramos em contato com o Gláucio.

- Sim, senhor. O celular especial está na mesa do escritório, senhor. – disse um dos bandidos.

- Perfeito. Se preparem, pois, as negociações vão começar. – garantiu João.

No Parque, Jonathan, chorava copiosamente, ele contou para os amigos tudo o que viu, e mesmo machucada, Lana preferiu ir direto para a casa de Jonathan, afinal, Samuel estava no corpo do rapaz, logo, era inocente em toda a história. O grupo chegou e Wal ficou preocupada, quando percebeu que Samuel não estava presente, Jonathan, não segurou às lágrimas e abraçou a madrasta.

- Meu Deus, Jon, quer dizer, Samuel, o que houve? – perguntou Wal.

- O Jonathan, ele foi, ele, ele foi sequestrado. – disse Jonathan chorando copiosamente.

- De acordo com o Samuel, um homem o dopou, depois, pegou ele nos braços e fugiu. – contou Kleiton. – Precisamos chamar a polícia.

- Por favor, precisamos ajudar o meu amigo. – pediu Lorena aflita.

- Oh, meu Deus. – soltou Wal pegando o telefone e ligando para Gláucio. – Precisamos manter a calma.

- Isso, Wal. – concordou Lana.

- Amor, precisamos ver o teu braço. – comentou Daniel verificando os ferimentos da namorada.

- Calma, bebê. – falou Lana.

- Alô, Gláucio, onde você está? Não, está tudo bem. Preciso de você. Não, agora, por favor. Venha para casa. – pediu Wal desligando o celular e olhando para os jovens. – Acho melhor contar pessoalmente, ele já está vindo. Samuel, agora me conta, o que aconteceu?

Enquanto Jonathan recordava das coisas que aconteceram, Isabella, encontrou novamente com Alfredo, ela estava encantada, afinal, o homem era atraente e charmoso. Os dois se viram praticamente todos os dias desde o acidente do Silvio. Eles decidiram caminhar na área externa do hospital, para Isabella, aquilo significava uma mudança de vida, por esse motivo, a mãe de Samuel, queria ser cautelosa.

- Você é muito engraçado, Alfredo. – confessou Isabella tomando café.

- E você é linda. – ele soltou assustando Isabella. – Desculpa, não queria...

- Tudo bem, você é bonito também. – ela respondeu ficando vermelha e rindo.

- Eu sei que nos conhecemos há seis dias, mas queria te convidar para jantar, claro, se você quiser.

- Nossa, eu não sei quando o Silvio vai ficar bem, mas...

- Ela aceita. – disse Antonella aparecendo do nada. – Na quarta-feira, às 19h30.

- Irmã. – repreendeu Isabella vermelha de raiva.

- Tudo bem. – disse Alfredo rindo da situação. – Quarta-feira. Pode ser?

- Cla, claro.

- Arrasou irmã, deixa eu ver meu sobrinho. – Antonella saiu cantarolando alguma música.

O coração de Gláucio parou, a cada palavra dita, o pai de Jonathan, ia desfalecendo. Não demorou muito para a polícia chegar, Samuel, foi interrogado por um bom tempo, então, o responsável pela operação pediu que uma equipe seguisse para o Parque, eles pegariam as imagens das câmeras de segurança.

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