16 - Momento de tensão

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Seis meses, esse era o tempo que Samuel e Jonathan se conheciam, as provas finais estavam literalmente no fim, e as férias, tão sonhadas férias, se aproximavam. Na escola, os dois amigos, agora mais unidos do que nunca, conversavam sobre os planos para o mês de julho.

Samuel queria viajar, para o Rio de Janeiro, onde aconteceria um evento megaespecial para cosplayers. Já Jonathan planejava fazer novas composições e começar a usá-las nos shows da Black River.

- Ei, Samuel. – disse Jonathan, quase cantando o nome do amigo. – Sabe, eu pensei aqui. E se a gente viajasse? Dessa vez, sem salvar as baleias, por favor.

- Quer ir para onde?

- Sei lá, um lugar frio, assim eu posso te esquentar. – comentou Jonathan, levantando uma das sobrancelhas.

- Ei, louco. Fala baixo. Alguém pode ouvir.

Lana e Lorena estavam mais unidas também, ninguém acreditava que as duas haviam se tornados amigas. Lana deu maior apoio para a morena, ela ainda não tinha perdoado, Kleiton.

Na hora do intervalo, Daniel se uniu ao grupo, e chegou com uma novidade. Ele contou que o Parque dos Sonhos voltaria para a cidade, Samuel, quase cuspiu o refrigerante que tomava, Jonathan, se levantou e olhou para Lana.

- Nossa, até parece que vocês ficaram assustados. – comentou Daniel sentando no chão.

- Não sabe, o Jonathan e Samuel, quase morreram em um dos brinquedos. Qual era o nome mesmo? – perguntou Lorena que estava deitada na grama.

- Ciência Maluca. – respondeu Lana olhando para os amigos.

- Eu, preciso, eu preciso pegar um livro na biblioteca. – disse Samuel levantando e indo para o outro lado.

- Eu vou com ele, já volto. – avisou Jonathan seguindo o amigo.

João e os bandidos tramavam um jeito de tirar dinheiro de Gláucio, eles queriam aproveitar a proximidade de Samuel e Jonathan. A primeira opção era sequestrar o jovem para usá-lo como moeda de troca, a outra, seria capturar Wal, assim aumentar o preço do resgate. Só faltava a oportunidade perfeita, afinal, nada poderia sair errado.

- Eles vão entrar de férias, posso convencer o Samuel levar o colega para um lugar mais acessível. – afirmou João.

- Soube que um parque vai se instalar nas redondezas, que tal? – questionou um dos ladrões.

- Perfeito, vamos nos misturar no meio da multidão e pegar o garoto.

- E a madrasta dele? – perguntou outro bandido.

- Gláucio vai pagar mais pelo filho. – afirmou João. – Vamos, rapazes, temos pouco tempo para o plano perfeito.

Kleiton não estava bem, o músico procurou Lorena em todos os lugares, várias vezes, mas ela não quis responder suas chamadas. Como última opção, o rapaz a esperou na frente da escola.

Na hora da saída, Lorena e Lana, caminhavam para a entrada, quando Kleiton as abordou. Ele ficou de joelhos na frente de todos, Lana, precisou segurar o riso para não constranger o rapaz, já Lorena, adorou a declaração de amor, ainda mais o buquê de rosas.

- Escuta, garoto. Nunca mais aja daquele jeito, juro por Deus, que te apago da minha cabeça. – ameaçou a patricinha o beijando.

- Pode deixar, amozona, eu nunca mais vou vacilar.

- Que mico, hein. – comentou Lana rindo da situação.

- Invejosa, espera só quando for a vez do Daniel. – disse Lorena admirando o buquê.

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