"Fora do padrão." É assim que a sociedade costuma rotular quem não se encaixa nos moldes pré-estabelecidos. Quer saber minha opinião? Para mim, estar fora do padrão significa ser única.
Neste livro, vou contar a história de Anny, uma jovem que já en...
Eu sei que o Carnaval é a época do ano que a Anny mais ama, e nem o Leon iria acabar com isso.
— Tio Jeff — o chamei.
— Oi, pequena Lua — ele me chama assim desde que eu era bem pequena.
— Você ainda tem contato com o pessoal que trabalha na avenida, né? — perguntei.
— Tenho, por quê? — ele respondeu, curioso.
— E se a gente levasse a Anny para o Carnaval e estacionasse o carro perto da avenida? — sugeri.
— Seria ótimo, mas quem iria dirigir? Eu e a Amanda até podemos ir, mas você sabe que não vamos ficar muito tempo, né? — ele ponderou.
— O Maycon! — respondi rapidamente.
— Tá bom, mas ele não vai poder beber — ele disse, já concordando.
— Tudo bem, liga para alguém e vê se consegue um lugar pra gente estacionar perto da avenida — pedi.
— Deixa comigo — ele respondeu com um sorriso.
Maycon
Luna me contou o plano, e eu concordei sem hesitar. Eu e o Gabriel fomos para casa nos arrumar. Contei para a minha mãe o que tinha acontecido com a Anny, sem revelar o segredo dela, claro, mas mencionei que ela tinha caído na praia. Terminamos de nos arrumar, enquanto Luna estava preparando a caçamba da caminhonete para que Anny ficasse confortável. O pai dela a trouxe de olhos vendados até a caminhonete.
Ela e Luna estavam fantasiadas de "La Casa de Papel".
Fantasias das meninas (Imaginem a Anny e a Luna)
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— Está pronta? — Jeff perguntou para Anny.
— Sim — ela respondeu, e o pai tirou a venda dos olhos dela.
— Quem disse que você não ia para o bloquinho? — disse Luna, sorrindo, e todos rimos.
— Mas como a gente vai entrar de carro lá? — perguntou Anny, ainda surpresa.
— Eu dei um jeito — respondeu Jeff, piscando para nós.
— Eu amo vocês! — Anny disse, radiante.
— Nós também te amamos — Gabriel respondeu, e todos concordamos.
Nos aproximamos, abraçando Anny. Peguei-a no colo e a levei até a caçamba da caminhonete, onde ela se ajeitou de forma confortável.
— Acho que vou torcer meu tornozelo também — brincou Luna.
