capitulo 24

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Maratona 2/4

Luna

Depois de um bom tempo pronta, fiquei esperando alguém vir me buscar. Não demorou muito até que ouvi uma buzina do lado de fora e desci apressada.

— Boa noite — cumprimentou o pai do Gabriel com um sorriso simpático.

— Boa noite. Pode me explicar para onde estamos indo? — perguntei, curiosa.

— Se eu contar, vou estragar a surpresa — ele disse, piscando com um ar misterioso.

Durante o caminho, fomos conversando sobre coisas aleatórias, até que ele estacionou em uma estrada coberta por flores iluminadas por pequenas luzes. À frente, uma ponte também brilhava com luzes suaves, e logo depois, vi uma mesa arrumada em um cenário quase mágico.

 À frente, uma ponte também brilhava com luzes suaves, e logo depois, vi uma mesa arrumada em um cenário quase mágico

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O lugar era maravilhoso. Sentei-me, encantada, enquanto admirava cada detalhe ao meu redor. Até que alguém se aproximou e tapou meus olhos. O perfume me entregou na hora.

— Gabriel! — exclamei, sorrindo.

— Oi, minha Lua — ele sussurrou no meu ouvido e se acomodou na cadeira ao meu lado.

— Foi você quem fez tudo isso? — perguntei, ainda surpresa.

— Sim — ele respondeu, com um olhar cúmplice.

— Tem algum motivo especial para tudo isso? — insisti. Ele apenas sorriu, misterioso.

— Tem, sim. Mas primeiro, vamos comer — falou, divertido.

— Agora fiquei ainda mais curiosa — comentei, rindo, e ele me acompanhou no riso.

Conversamos e jantamos tranquilamente, até que um barco parou ao lado da ponte. Gabriel se levantou e estendeu a mão para mim.

— Vem comigo? — ele perguntou, com um brilho nos olhos.

— Pra onde vamos? — questionei, meio desconfiada.

— Você confia em mim? — ele perguntou, firme.

— Claro que sim — respondi sem hesitar.

Segurei sua mão e subi no barco. Em poucos segundos, ele começou a se mover suavemente. Gabriel então pegou uma venda, e, naquele momento, um frio na barriga tomou conta de mim. Eu já desconfiava do que estava prestes a acontecer e meu coração batia acelerado.

— Preparada para a última surpresa? — ele perguntou, sorrindo de leve.

— Acho que sim... — respondi, tentando conter a ansiedade.

— Vou te vendar, e você só pode tirar quando eu disser, combinado? — ele explicou, com a voz tranquila. Concordei com um aceno.

Com cuidado, Gabriel colocou a venda sobre meus olhos e me guiou até algum lugar. Pelo som dos passos e o balançar suave do barco, deduzi que estávamos indo até uma cabine. Ele saiu por um instante, e eu fiquei esperando ansiosa pelo sinal para remover a venda.

Mudanças - Meu Novo VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora