Segundo Dia de Carnaval - Parte 2
Anny
Eu, Luna e David estávamos assistindo a "Meu Malvado Favorito". O filme foi escolhido por David, e nós duas, como crianças, nos perdemos na trama. Quando o filme acabou, vi que Luna e David estavam dormindo. Decidi ir para a sala tecnológica, que é como meu irmão chama essa parte da casa, onde ficam a sala de cinema e a sala de música. Os meninos estavam jogando videogame, e Maycon, ao lado deles, mexia no celular. Me aproximei e perguntei:
— Não vai jogar?
Ele apenas negou com a cabeça.
— Então, por que não tá jogando?
— Cansei — respondeu ele.
— Ah, tá — respondi.
— Gosto desse lugar — comentou.
— É bem legal mesmo. Qual sala você mais gostou? — perguntei.
— Definitivamente a de música — respondeu.
— Eu também adoro! Quer ir lá tocar alguma coisa?
— Vamos!
Saímos sem que os meninos percebessem e fomos para a sala de música. Ao entrar, Maycon ficou observando os instrumentos.
— Tem algum que você não saiba tocar? — perguntei.
— Acho que o único que nunca toquei foi o piano. Mas não deve ser difícil, é quase igual a um teclado, né?
— Quase isso! Vamos tocar alguma coisa?
— Vamos!
Passamos algum tempo escolhendo uma música e decidimos tocar "Dois Corações", do Melim.
Letra
Eu era apenas eu
Nada demais
Chorava enquanto meu coração escondido
Ia seguindo os teus sinaisVocê era você
Tão especial
Me olhava igual sorriso de criança
Esperando o presente de NatalVi que era amor
Quando te achei em mim
E me perdi em vocêSomos verso e poesia
Outono e ventania
Praia e cariocaSomos pão e padaria
Piano e melodia
Filme e pipoca ahDe dois corações um só se fez
Um que vale mais que dois ou trêsUh, uh, uh, uh, uh, uh
Oh, oh, oh, oh, oh, ohVi que era amor
Quando te achei em mim
E me perdi em vocêSomos verso e poesia
Outono e ventania
Praia e cariocaSomos pão e padaria
Piano e melodia
Filme e pipoca ahDe dois corações um só se fez
Um que vale mais que dois ou trêsUh, uh, uh, uh, uh, uh
Uh, uh, uh, uh, uh, uh
Oh, oh, oh, oh, oh, oh
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Mudanças - Meu Novo Vizinho
Teen Fiction"Fora do padrão." É assim que a sociedade costuma rotular quem não se encaixa nos moldes pré-estabelecidos. Quer saber minha opinião? Para mim, estar fora do padrão significa ser única. Neste livro, vou contar a história de Anny, uma jovem que já en...