Enquanto cuidavam do Bruno a Enfermeira ajudou-me a vestir e o meu pai estava do outro lado da porta pedindo para entrar ansiosamente, até que pôdi entrar e saudou de imediato o D.Locy.
Pai: Saudações Doctor (disse sorriso)
D.Locy: Saudações, triavó!
Pai: Tri? Triavó? Me explique isso (sem perceber nada, esperava por uma explicação)
D.Locy: O senhor será avó de três gêmeos lindos.
Pai: Eu! (respondeu espantado)
D.Locy: Sim, o Senhor.Naquele momento o meu Pai não sabia se chorava de alegria ou de preocupação, pois ele via a minha vida mudando segundo pós segundo, era algo novo e não muito apropriado para a minha idade, ele não me reconhecia mais, eu a menina dos seus olhos, que nunca o tinha decepcionado antes me tornei mãe, mãe, mãe de três bebés e ainda menor de idade, sem noção de nada, tão pequena e já passou por coisas tão pesadas para uma criança.
O meu Pai olhou para mim, e eu pude ver as lágrimas enchendo os seus olhos, caindo devagarinho sem pestanejar, nesse momento a sua mão ia de encontro com a minha ele apertou bem forte sem tirar os seus olhos dos meus disse: aconteça o que acontecer, eu estou contigo filha.Rapidamente os meus olhos transbordavam de lágrimas, o apoio da minha família era tudo que eu precisava, eu já me sentia impura, suja, por ter sido violentada tão bruscamente sem dó, se a minha família e o Bruno tivessem me virando as costas naquele momento, teria sido o meu fim.
O meu Pai soltou as minhas mãos pouco a pouco permitindo que eu as podesse mover e carinhosamente levei o meu polegar até a sua bochecha, limpei a sua lágrimas e disse: Obrigada meu Pai.Minutos depois o Bruno entra, sem saber o que dizer ao ver o meu Pai pois foi ele quem colocou aqueles bebés dentro de mim. O meu Pai olhou para ele e disse:
-Não sei se te mato, ou se dou um abraço.
Bruno: Os bebés não merecem ser órfãos ( respondeu num tom de brincadeira )
Pai: Vem cá
Tudo se culminou num abraço bem forte, no fim o meu Pai olhou para o seu genro e disse seriamente:
-Precisamos conversar!
Bruno: Sim senhor (respondeu abaixando a cabeça)No fundo eu sabia o que o meu Pai queria falar com o Bruno, é natural e muito normal que eles tivessem aquela conversa. Enquanto eu observava os dois falando a Enfermeira me levava de volta para o meu quarto. As rodinhas da minha maca se movimentavam em direção ao quarto com ajuda da Enfermeira quando alguém nos para.
Doutora: Tenho boas notícias! ( disse entusiasmada)
Eu: Sim Doutora ( respondi ansiosa)
Doutora: O Doutor que... O... aquele..
( Procurando um termo para se dirigir ao Doutor que me tinha violentado)
Eu: Sim Doutora pode falar!Antes que a Doutora me falasse o Bruno e o meu Pai se aproximavam.
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E então que notícia é essa MDS!!
Obrigada pelos vossos comentários, sinceramente me motivam a continuar com a história. Fiquei dois dias sem escrever por conta das aulas online más voltei e irei recompensar.
Até o próximo capítulo bjsssss/
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o azar do capricórnio
ChickLitUma jovem de raça diferente da sua família, desligada da amizade meio solitária e muito mal amada é mudada por uma jovem com limitações físicas muito alegre embora também pouco sortuda no amor