o azar do capricórnio

21 Capítulo

Aquela foi a noite mais longa, não conseguia dormir e não via a hora de poder sair daquele lugar, adormeci olhando para o bilhete que o Bruno me tinha deixado, eram os nomes lindos, fofos e bem a cara dele rsrsrsrsr.
7h da manhã, a minha enfermeira linda já estava arrumando as minhas coisas tão fofa e atenciosa, perguntei sobre a minha família e disse que estavam a assinar alguns documentos com a Doutora.

Ouço o barulho da porta destrancar, era o Bruno com um sorriso lindo em seu rosto, vinha em minha direção olhando fixamente nos meus olhos, chegou mais perto e deu me um beijo na testa delicadamente, deixando o meu corpo arrepiado ao sentir aqueles lábios rosa molhados tocando a minha testa.
A enfermeira retirou-se do quarto nos dando um pouco de privacidade.

Bruno: Oi meu amor.
Eu: Oi
Bruno: Como descansou (passando a sua mão nos meus cabelos)
Eu: Não via ahl hora de poder ter alta.
Bruno: Pois então o seu Pai está assinando uma papelada necessária para a sua saída.
Eu: Okay, e o Ethan?
Bruno: Está bem, e ansioso para te poder ver
Eu: E para poder me encher a paciência também ( disse sorrindo)

Não tardou o meu Pai entra no quarto com um sorriso lindo no seu rosto.

Pai: Filha ( disse de forma carinhosa)
Eu: Pai ( respondi ansiosa)

Enquanto o meu Pai vinha em minha direção o Bruno saiu do quarto carregando a mochila que tinha as minhas coisas.

Pai: Os teus irmãos estão ansiosos para te ver
Eu: E a Mãe da Alice? Não veio?
Pai: A mãe da Alice que se comportou como sua também, ném filha.
Eu: É verdade Pai, ela me deu muito suporte nos últimos dias
Pai: Só nos últimos?
Eu: Sim Pai
Pai: Ela contou-me tudo filha, desde o dia da farmácia.
Eu: Desde o dia da farmácia?
Pai: Sim, calma filha
Eu: Então o Senhor sempre soube
Pai: Não. Falou-me há dias, calma que ela foi fiel a ti.
Eu: Desculpa por fazer com que ela omitisse tudo isso, eu não sabia como agir.
Pai: Ela agiu como uma Mãe que apoia os seus filhos, entendo.

- Fiquei tranquila ao ouvir aquilo, aí eu passei a confiar mais nela.
Já estava mesmo na hora de partir, a Doutora entrou no quarto e disse:

Doutora: Bom dia.
Eu: Bom dia Doutora
Doutora: Já está tudo organizado para a sua saída.
Eu: Obrigada Doutora.
Doutora: Espero que gostes da enfermeira que irá contigo.
Eu: Se for quem estou a pensar Doutora....
Doutora: Sim, a mesma que cuidou de ti desde o início.
Eu: Agradecida Doutora.

Disse ao meu Pai que já estava pronta para ir, junto com a Doutora saímos do quarto até a porta do hospital.
Foi uma sensação muito boa, o sol bateu no meu rosto e o vento levantava os meus cabelos, respirei fundo como se estivesse a sair de uma prisão (rsrsrs) não aguentava mais ficar deitada tomando comprimidos e fazendo exames sem parar, estava um tédio aquilo lá.
O Bruno veio em minha direção tentando me proteger do sol.
Eu: Hei!
Bruno: Não podes ficar assim no sol
Eu: Mas...( Uma voz me interrompeu)
Pai: Mas nada filha! Deves se cuidar e não se expor ao sol.

Jesus! Eu não via o sol á semanas, só pela Janela que sempre esteve fechada, eu precisava de sentir o calor da natureza em minha pele.

Pai: Vamos filha!
Eu: Sim Pai.

O carro já estava com a porta aberta, foi o Bruno quem abriu enquanto acertava com o motorista. Antes de chegar a casa passamos pelo hotel que o Bruno estava hospedado, o meu Pai concordou que ele ficasse no mesmo local que a gente para que ele pudesse cuidar de mim a tempo inteiro, confesso ter estranhado essa atitude vinda do meu Pai, conclui que tivesse dedo da "mamãe" nisso.

Pai: Filha, o Bruno vai ficar connosco durante algum período.
Eu: Sim Pai.
Pude ver o olhar malvado do Bruno indo em direção aos meus olhos fazendo com que eu soltasse um sorriso.

Pai: Ele vai dormir na sala!
Eu: Claro Pai
Bruno: Claro! (disse de forma não muito credível num tom de brincadeira)

A viagem foi tranquila até chegar ao local onde a minha família estava hospedada. Pude ver o Ethan e a Alice na porta com sacolas na mão, a curiosidade novamente tomou conta de mim.
O motorista estacionou o carro devidamente, O Bruno ajudou-me a desapertar o sinto de segurança enquanto o meu Pai abria a porta. Eram muito mimos que chegavam a me fazer sentir criança, bem não que eu não seja mas não é para tanto.
Ao descer do carro o Ethan veio me abraçar com a sua sacola na mão, retribui o abraço e deixei ficar um beijinho na sua cabeça. A Alice fez o mesmo, formando assim um abraço triplo, até a Mãe da Alice aparecer também com uma sacola.
Olhei para eles e disse:

Eu:Obrigada Família!
Ethan: Não agradeça, é nosso dever cuidar de ti agora.
Alice: Toma a sacola.
Pai: É melhor que seja lá dentro, vamos entrar.

Obedecemos seguindo para dentro do elevador, que parou no segundo andar.

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Que família fofa😍 Quais foram os nomes que o Bruno escreveu no bilheteeete. Amanhã teremos mais 3 capítulos disponíveis.