o azar do capricórnio

20 Capítulo

Bruno: Que reunião é essa no meio do corredor?
Pai: É verdade o que falam?
Doutora: Calmem.
Eu: Doutora fala por favor.
Enfermeira: Sugiro que seja no quarto, lá é mais preservado.
Bruno: Não percebo.
Pai: Pra quê tanto mistério?
Doutora: A Enfermeira tem razão, vamos ao quarto da Vanessa.

Nos dirigimos até lá, no caminho o Bruno e o Pai não paravam de perguntar sobre o quê se tratava. Sem me aperceber já estávamos na porta no meu quarto, quando a Enfermeira abriu a porta vi os dois polícias que estavam no comando da investigação do meu caso. Fiquei ainda mais ansiosa e meio preocupada pois não sabia o que ia escutar.

Eu: Boa tarde.
Policial: Boa tarde a todos
Bruno: Alguém pode explicar o que está a acontecer?
Pai: Deve ser algo relacionado com aquele verme! Encontram-o?
Doutora: Como eu quase dizia no corredor... Sim!

Suspirei de aliviou ao ouvir aquilo da Doutora, mas ela ainda tinha outra notícia por dar.

Bruno: Onde está? Onde ele está? ( exaltando a voz )
Policial: Agora ele encontra-se na sala de reanimação, pois enquanto tentavam o capturar ele foi baleado no peito
Pai: Tomará que ele não sobreviva.
Bruno: Assim me poupa o trabalho.
Policial: Cuidado com o que falam, ninguém pode fazer justiça com as próprias mãos.
Doutora: Fiquem calmos por favor, eu ainda tenho outra notícia por dar.
Pai: Pois diga Doutora.
Doutora: A Vanessa terá alta amanhã! Ela poderá ir para casa desde que vá com uma enfermeira para que possa cuidar dela a tempo integral.
Bruno: Graças a Deus, este lugar não me agrada em nada. Poderei cuidar da minha princesa e dos meus bebés em casa! ( disse sorrindo e todo feliz )
Pai: Não! Ela irá para minha casa!
Doutora: Ela não está em condições de viajar ainda, sugiro que permaneçam na cidade por um tempinho.

Na minha cabeça eu só pensava no Doutor, pedia a Deus que cuidasse dele pois eu queria ele vivo para que ele possa pagar por tudo em sã consciência, por outro lado queria que ele sentisse dor, muita dor, antes que eu terminasse o meu pensamento o policial disse:

-O filho do Doctor, ele... foi encontra-se fora do País.
Eu: Como assim? Oque aconteceu com ele?
Policial: Quando ele soube de tudo que o Pai fez, entrou em contacto connosco e entregou a localização do Pai, agora ele está com a Mãe em Londres.
Pai: Tenho que agradecer o rapaz.

Naquele momento fiquei admirada com a atitude do filho, ele  foi muito justo e corajoso, me senti muito grata.
Minutos depois a Doutora e os policiais se despediram informado que continuariam com a escolta policial.
 
   Já estava quase no fim do horário de visita, o Bruno e Pai tinham que se retirar também, mas eles ficaram comigo até o último segundo. O meu Pai se aproximou e me deu um beijo na testa o mesmo fez o Bruno, os dois saíram me deixando somente com a enfermeira que ajudou-me a deitar melhor md deixando a vontade com o meu corpo. Fiquei de cara com o teto pensando no dia de hoje quando virei a cabeça vi o envelope azul que o Bruno me tinha mandado, pedi carinhosamente que a Enfermeira me passasse para que eu podesse ver o que lá tinha.
  Abri o envelope curiosa com um sorriso bobo no rosto, tinha lá um papel com duas palavras, eram dois nomes um masculino e um feminino. O Bruno já tinha pensado nos nomes para os bebés oque ele não sabia é que eram três! Li os nomes sorrindo, eram dois nomes lindos e únicos
  
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O Bruno terá que improvisar mais um nome para sua equipe de futebol rsrsrsts