▪︎ sette

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Entro em casa flutuante, abro a porta devagar para não fazer barulho e acordar a todos

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Entro em casa flutuante, abro a porta devagar para não fazer barulho e acordar a todos. É tarde da noite e Luigi está parado do lado de fora enquanto espera que eu esteja segura dentro de casa para enfim poder partir.

Pego o celular de meu bolso e me surpreendo quando vejo o horário, são exatamente 2h45 e preciso ja começar a articular a desculpa que vou dar a minha família pela manhã, o interrogatório será gigantesco e persistente, preciso pensar em um bom álibi para convencer a todos.

Piso na ponta dos pés até meu quarto, quando adentro o mesmo acendo a luz e fecho a porta atrás de mim devagar, começo a sorrir para o nada lembrando-me da noite incrível que acabara de ter. Nunca imaginei que estar com um homem como Luigi faria eu me sentir tão bem, começo a me lembrar da postura metódica e séria que o italiano tem, nem em mil anos imaginei que dentro daquela roupa social e da pose de empresário respeitado existia um homem tão divertido e engraçado.

Estou encantada.

Me sento em minha cama e mordo o lábio me lembrando dos beijos quentes e das carícias que embalaram nossa noite, um flashback se instala na minha cabeça e pareço sentir sua mão forte apertando minha cintura com prossessividade.

O celular vibra tirando-me de meu transe, pego o aparelho e sorrio ainda mais vendo a mensagem que aparece na minha barra de notificação.

"Obrigada pela noite, eu não me divertia tanto a muito tempo. Foi incrível.
- Luigi"

Começo a digitar uma resposta, mas minha porta se abre, me assusto com o barulho da mesma e então minha avó adentra o ambiente e eu imediatamente largo o celular.

- Onde você estava Lorena? - questiona com a voz baixa.

- Fui encontrar uma amiga vovó - minto - Meu Deus que susto a senhora me deu! - coloco uma mão em meu peito e a olho assustada.

- Acha que sou boba? - a mais velha caminha até mim e se senta do meu lado - Todos aqui podem fechar os olhos e achar que você é uma santa, mas eu sei que não é.

- Eu não estou te entendendo vovó - balbucio.

- Você saiu logo após a ligação com aquele homem, o patrão do seu pai - todo meu corpo se arrepia após a dedução dela - Estava acordada te esperando chegar e ouvi um barulho de motor, fui olhar pela janela do meu quarto e te vi saindo de um carro preto, forcei as vistas e consegui olhar através do parabrisa e adivinha quem estava no volante? - minha respiração começa a falhar e meu coração parece errar as batidas - O homem que vi no jornal, o patrão do seu pai!

- E-eu posso explicar - gaguejo expondo todo meu nervosismo - Foi só hoje vovó, eu juro, por favor não conte a ninguém, eu juro nunca mais ve-lo!

- Se acalme e me conte o que aconteceu.

- Tudo começou no dia em que ele me deu uma carona de volta para casa, conversamos um pouco e involuntariamente rolou algum tipo de conexão entre a gente, ontem o Victor desmarcou um almoço comigo e eu fiquei muito frustrada, tomei iniciativa e procurei o Luigi, almoçamos juntos e foi muito, muito bom vovó, ele me entendeu de uma forma que não sei explicar e sabe aquela conexão da qual te falei? Ficou ainda maior! - respiro fundo e reorganizo as frases em minha mente para então da continuidade - Ele ligou para o papai a noite e inventou uma desculpa para falar comigo, pediu para me ver e eu aceitei.

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