𝟎𝟏𝟔 - 𝐎 𝐪𝐮𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐩𝐨𝐝𝐞 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐫?

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Noah Urrea

- Quer ajuda? - pergunto me aproximando, vejo que ela estava tentando tirar a presilha.

- É lógico que eu quero. - ela responde e eu dou de ombros, tentei puxar de uma vez.

E ela deu um grito, muito, muito alto.

- Caramba! Vai devagar. - ela disse.

- Calma é que ta preso. - falo. Tento puxar de novo, quase arranquei o cabelo dela, e eu não consegui.

- Vai logo! - ela da um grito abafado.

- Espera. - respondo.

Puxei novamente, só que o cabelo estava preso na presilha, ela gritou novamente. Eu puxo de novo, foi quando a presilha saiu com varios fios de cabelos platinados.

- Caramba, Urrea. Essa doeu. Tem que ser mais gentil, poxa. - ela fala e ouvimos uma batida na porta.

Vejo ela ir pegar as coisas dela e guardar na mochila.

- Só um segundo. - respondo indo até a porta. Assim que abro vejo a minha mãe me olhando com cara de tacho. - Oi mãe, ta na hora da janta?

- Noah meu filho... - ela fala em um tom de indiferença. Sina aparece, ela estava toda descabelada. - Sim, está na hora. - ela responde com um sorriso forçado.

- Então vamos. - eu falo e ela leva as coisas dela.

Assim que descemos as escadas, eu vi o meu pai sentado na mesa de jantar junto da minha mãe, eu me sento de frente para ele, e sina no mesmo lugar de ontem, de frente lara minha mãe.

- Noah, que prazer em ver sua namorada aqui. - ele fala e eu engulo a seco.

- Pai, ela não...

- É uma honra conhecer você, minha jovem. - meu pai me interrompe. Sina me olha, mas volta a olhar para o meu pai. - Até que fim meu filho vai permanecer agora só com uma. Outro dia, minha querida, acredita que ele trouxe dois homens para dormir com ele?

- Pai! - eu o interrompo ja vermelho de vergonha. - Sina, era o Bailey e o Krys, eles vieram dormir na minha casa, não comigo. - Sina da uma risada. E eu só queria encontrar um lugar para enfiar minha cabeça.

- Noah, querido, posso falar com você um instante? - perguntou de imediato.

- Claro. - lá vem bomba. Fico com medo de deixar Sina sozinha com meu pai, mas eu respiro fundo e vou atrás da minha mãe.

- Você deveria ser mais carinhoso com a Sina. - começou a falar.

- Como assim? - pergunto sem entender onde ela queria chegar.

- Sobre agora pouco, eu e seu pai escutamos uns... gritos. - ela diminuí a voz, e eu começo a ligar um ponto no outro. O que uma presilha não faz?

- Ah sei. - falei na maior cara de pau.

- Você deveria ser mais cuidadoso com ela. - minha mãe fala envergonhada.

- Estava preso, o que eu poderia fazer? - continuo respondendo na maior cara de pau, como se realmente tivesse acontecido algo além disso.

Minha mãe ficou vermelha na hora, e horrorizada. Eu realmente não estava entendendo o porquê de ela estar tão envergonhada.

- Só seja mais cuidadoso da próxima vez. Agora vou ver se o jantar está indo bem. - ela fala e saí. Pelas costas dela eu dou uma leve risada e mordo meu lábio inferior.

Realmente. Quem ouviu nunca vai acreditar que eu estava tirando uma presilha. Volto para a sala de jantar, para me juntar á eles. Me sento no meu lugar e vez ou outra minha mãe ficava me olhando. Só que eu não conseguia parar de olhar para Sina.

No fundo eu me perguntava se ela sabe o que a presilha dela fez. Eu dou uma leve risada com meus pensamentos, e começo a me servir. O jantar seguiu silencioso.

Todos já haviamos terminado, meu pai não pronunciou mais nenhuma palavra. Eu queria saber o que os doos haviam conversado esse tempinho que passei fora com minha mãe. Dou de ombros e termino de comer. Meu pais também haviam, e Sina também.

- Noah, leve-a segura para casa. - Meu pai fala, e ela se levanta pegando as coisas dela.

- Lógico, ta comigo ta com Deus. - falo e mordo meu lábio inferior. E entrelaça meus braços em volta do pescoço da Sina. Ela me olha sem entender, e ao nos afastarmos um pouco, ela tira o meu braço dela. - Você é a primeira namorada que eu vejo que não aceita carinho do namorado. - falo e ela revira os olhos.

- Não somos namorados, Jacob. - ela diz grossa. - Seu pai é uma pessoa legal, mas ele parece ser meio rígido, mais

- É, ele é. - falo a olhando. - E por favor, tira a ideia dele de que eu namoro você. - ela diz, chegamos no carro. Eu abro e sla entra.

- Ainda não, Deinert. Ainda. - respondo dando a volta no carro, assim que entro eu a olho com um sorriso de lado.

- Você falou algo lá fora? Eu não ouvi. - ela responde e eu dou uma risada. E ligo o carro.

- Não, eu não disse nada. - respondo e dou partida.

Sina estava bem calada, eu não entendia o porquê, mas eu tinha medo de quebrar o silêncio. De vez em quando á via pelo retrovisor, os olhos azuis dela brilhavam quando passavamos por algum lugar iluminando, ela era simplesmente linda.

Respirei fundo e eu não queria que esses momentos junto á ela não acabasse. Mas infelizmente ja estava perto do apartamento dela, eu engoli a seco, e assim que estacionei a vejo tirar o cinto.

- Sina. - chamo-a e ela me olha.

- Sim? - ela fala calma. Eu dou um sorriso e digo:

- Te vejo semana que vem nas provas. - respondo e ela da um sorriso, ela fecha a porta e saí.

Eu dou partida novamente voltando para casa. E respiro fundo, dois dias sem ver ela, só vou ver nas aulas de dança, mas, ela infelizmente faz aulas com o Josh.

Mesmo eu não querendo adimitir para os outros, mas pelo menos admitir isso para mim mesmo eu tenho que fazer. Eu sinto algo por ela, algo aue nem mesmo eu sei explicar o que, só que, eu não consigo mais tirar ela da minha cabeça. Eu só não sei como vou fazer para lidar com esse sentimento.

Detenção - NoartOnde histórias criam vida. Descubra agora