𝟎𝟏𝟑 - 𝐂𝐚𝐬𝐚 𝐝𝐨 𝐍𝐨𝐚𝐡

2.6K 265 223
                                    

Sina Deinert

- Não se preocupe tanto, Sina. - Heyoon me falou quando enquanto eu olhava ela escrever os e-mails pro meu pai.

- Isso é ridículo. - falo e engulo a seco.

- Eu sei que é, estar apaixonado é muito triste. - ela ironiza e eu me sento no sofá. Parando de ver o que ela tanto escrevia.

- Eu não estou apaixonada. - falo e engulo a seco. Me levando e ando até a janela.

- Claro que está. Se não, não estaria preocupada com o Urrea por ele não ter ido a aula hoje. - ela fala e eu dou uma risada. Abro a janela para entrar um pouco de ar.

- Não é por isso. É porquê não marcamos na casa de quem fazer o trabalho. - falo e me encosto na beira da janela.

- Não seja por isso. Eu te levo la. - ela fala e fecha o computador.

- Você sabe onde fica? Mas não seria mais fácil ele vir? - dou de ombros.

- Ainda acho muito difícil que ele venha hoje, já são cinco da tarde e ele ainda não mandou mensagem nenhuma pra você. - ela fala e guarda o computador. - Relaxa, eu te levo na casa dele. Só toma cuidado porquê os pais dele são um pouco rigidos com ele.

- Sem problemas, sei lidar com pais assim. - dou de ombros. - Vou pegar minhas coisas.

- Vai lá. Eu vou ligar para nosso chofer. - ela fala e eu dou uma risada.

Organizo minhas coisas e assim que termino vou para a sala. Dou de ombros e vou para a sala, estava constantemente olhando para as horas do relógio. O tempo não passava, isso era um inferno.

- Sina, é sério. - Heyoon fala. - Não se assuste com os pais dele, pode me ligar quando quiser, eu sim sei o quão eles podem ser rígidos.

- Relaxa Heyoon. Eu sei lidar com esse tipo de... pais. - falo lembrando da minha mãe. E de vez em quando meu pai. - É complicado, mas o segredo é tentar ser compreensível.

- Até parece. - Heyoon fala e ouvimos uma bozina. - Vamos, nosso motorista particular chegou.

- Da dó dele as vezes. Ele vai pra todo canto com a gente. - falo saindo do apartamento e ela da uma risada.

- Sempre vamos para algum lugar quando te deixamos onde você quer. Agora por exemplo - ela fala e entramos no elevador. - Vamos á um Karaokê, ou seja, todo aquele papinho que eu disse pra você me ligar, ignora. Foge da casa que é mais fácil de acontecer do que eu ir la te pegar. Não sou sua babá. - ela fala e eu dou uma risada.

- Não é, mas conta as coisas pro meu pai como se fosse. - ela revira os olhos e saímos do elevador. Fomos até o carro de Lamar e entramos.

- Avisou a Sina dos pais dele? - Lamar pergunta e Heyoon respira fundo.

- Mandei ela fugir se ela tiver problemas. - ela fala, eu dou uma risada e coloco o cinto.

O resto do caminho foi como sempre, eles colocam uma música e ficavam cantando e fazendo os "efeitos sonoros". Era estranho mas divertido.

Eles estacionaram na frente de uma grande casa, era enorme, parecia uma mansão, mas não cehgava á esse extremo, pelo menos, a casa dele dava umas cinco da minha e da Heyoon. Eu engoli a seco e respirei fundo, até ja imagino o porquê dos pais dele serem tão rígidos, o peso do sobrenome Urrea deve ser muito forte sobre essa cidade.

Detenção - NoartOnde histórias criam vida. Descubra agora