Capítulo 4

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                                                                                  Diogo  Fontes

( Foi só uma noite e nada mais, era para ser só uma transa a mais ,mas não foi assim como pensei...)

        Já passa das onze e continuo no escritório , a conversa com Bruno meu amigo e advogado não sai da minha cabeça , ele passou aqui pela manhã para saber como estou, agora todos querem saber , dona Iolanda minha mãe então está me enlouquecendo, porém o que ele me disse faz sentindo em quanto eu ficar aqui me matando de trabalhar e sofrendo ninguém vai me dar sossego por achar  que estou sofrendo mesmo  que esteja não quero o olhar de piedade de ninguém.  Resolvo acabar com isso de uma vez, saio do escritório e vou até o quarto do Carlos ele quis ficar comigo esse fim de semana e quem sabe não quer sair um pouco.

     - Ei filho, to pensando em dar uma volta, talvez ir num bar beber , quer ir comigo? - ele esta deitado digitando algo no celular, não posso deixar de notar como está grande, quase da minha altura, porem é a cara da mãe, os cabelos loiros como o dela e até o sorriso.

    - Passei a tarde toda no bar pai, to querendo ir para uma boate muito boa ,vamos pra lá coroa quem sabe você não curte.

     - Boate filho? não sei...

    - Bora curti pai, pegar umas putas e gozar a vontade.

    - Curti e gozar tudo  bem , agora vamos ter um pouco de respeito né rapaz.

    - Tá bom pai, agora vai ou não pois já estou quase pronto.

   - Vou deixa só me vestir e vamos.- ainda estou em duvida se é uma boa ideia mas pra falar a verdade não tenho nada a perde. Visto uma camisa polo preta , um jeans ,tênis, e um perfume nada de mas só quero me distrair um pouco. Resolvemos ir na minha caminhonete, porém Carlos não que carona para voltar, segundo ele a noite promete, acabo rindo da confiança dele. Estamos quase chegando no local da festa e vejo algumas mulheres lindas do outro lado próximo ao ponto de táxi, acabo olhando:

    - Pai ali é tudo puta mesmo tá, tipo garota de programa quem olha assim nem fala né parece que só estão esperando o táxi, elas ficam perto dos táxi pois a maioria que pega táxi sozinho leva elas pra casa.

    -Como assim filho? -pergunto realmente sem entender

   -Pensa pai, cara chapado , nem pergunta o preço e depois se fode, falo por experiência própria. Paguei quinhentos reais por uma hora. - Não consigo segurar a gargalhada  ele fecha a cara.

    - Ao menos valeu apena o investimento? 

    -Engraçadinho mas valeu sim, muito gostosa a que peguei.- Continuamos a conversa até chegar a boate. O lugar está lotado e me sinto deslocado de primeira. Carlos some para pista de dança e vou até o bar pegar um uísque, um funk só putaria está tocando e as garotas só vão até no chão na pista de dança, desvio o olho procurando alguém mas próximo a minha idade, porém não há  muitas opções. Volto para o bar  e bebo mas um uísque como estou dirigindo não posso abusar mesmo que esteja acostumado a beber. As horas vão passando e me sinto a porra de um idiota numa festa lotada de adolescentes, desisto de perde minha noite de sono a toa e decido ir embora, prefiro ficar em casa e beber lá.

    Pego o carro no estacionamento e saio já que Carlos vai voltar de táxi é então que lembro das garotas de programa, já são quase duas da manhã até que não seria má ideia ter companhia, sem  complicação, dinheiro pra lá e sexo pra cá. Estou chegando perto do local quando vejo três mulheres bem arrumadas perto do ponto de táxi , duas estão próximas conversando mas o que me chama atenção mesmo é a morena que está afastada mexendo no celular, porra que mulher bonita , parece jovem  mas não da pra ter certeza  pois seu longo cabelo cacheado cobre um pouco seu rosto, com uma blusa fininha que deixa seu sutiã preto todo a mostra e uma saia com zíper frontal que deixa suas pernas toda a mostra , meu pau se anima na hora, mas ela parece bem mas jovem que eu  paro o caminhonete  perto dela num lugar sem táxi, nesse momento ela levanta me olha e puta que pariu que morena linda seus lábios são cheios e convidativos , seu olhar é assustado e com algo a mais que não sei dizer , ela caminha o curto espaço até a mim e puta merda ela é jovem mas é apenas uma noite , se não for de menor é minha , não é como se eu fosse casar com ela.

     - Boa noite morena, quanto é a hora? - seu olhar é ainda mas espantado ela abre e fecha a boca algumas vezes, será que falei alguma coisa errada, até que sorri de um jeito malicioso

     - O que você acha de experimentar primeiro? Dependendo do meu desempenho você me paga. - ela é esperta, mas vou arriscar.

     - Tudo bem, entra aqui. - ela sobe e coloca o sinto e dou partida , ela se mantem quieta , talvez seja sua primeira vez , ela pega o celular e digita alguma coisa sorri  e depois poe ele dentro da bota. olho para seu rosto e decido pergunta de umas vez se for de menor vou lhe dá um dinheiro e mandar ela descer.

     - Qual a sua idade ?- ela olha pra mim e demora um pouco a responder.

     -Qual é a sua idade?- ela me devolve a pergunta e fico um pouco sem graça de falar, e ela querer descer,mas é melhor acabar logo com isso.

     -Quarenta e um - seu olhar é assustado porem se recupera rápido e me responde

    - Não se preocupa tio, você não vai ser preso hoje, tenho vinte e cinco. - seu olhar só encontra o meu quando acaba de falar e não sei se está falando a verdade mas vou acreditar no que disse, além de que estou morrendo de tesão por essa garota que acabou de me chamar de tio. 


    

Quando o amor aconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora