Acordei com a luz do sol entrando na barraca, olhei para o meu lado e vi Dylan dormindo tranquilamente, o que me fez dar um largo sorriso ao lembrar da nossa noite de ontem.
Eu ainda tenho muitas perguntas para fazer a ele, mas prefiro deixá-las para depois e me concentrar no agora, eu amo Dylan e isso que importa.
- Posso saber o por que desse sorriso?.- Estava tão inerte em pensamentos e nem notei que o mesmo já tinha acordado e que me encarava com um sorriso malicioso.
- Estava só pensando nós.- Falei vendo ele sorrir lindamente, Dylan me puxou mais para perto e me deu um beijo de tirar o fôlego.- Mas agora é bom a gente levantar, eu não jantei ontem a noite e estou morrendo de fome.
- Poxa, eu queria que você ficasse aqui o dia todo comigo!.- Falou fazendo bico que nem uma criança mimada.
- Nada disso! Vamos levantar, eu tenho que ver como estão os outros e principalmente Dex.- Falei e levantei sem dar tempo para ele responder, peguei as minhas roupas e comecei a vesti-lás, sendo observada por Dylan que continuou deitado.
Terminei de vestir as minhas roupas e fiz uma trança lateral no meu cabelo, logo senti braços envolvendo a minha cintura por trás e beijos sendo deixados no meu pescoço.
- Você podia ficar mais um pouco aqui.- Disse tentando me convencer com a voz manhosa, o que me fez rir.
- Não mesmo! Eu vou ir me encontrar com o pessoal, e te espero lá.- Me virei, lhe dei um selinho e saí de lá antes que ele me convencesse a ficar.
- Filha posso falar com você?.- Meu pai me perguntou assim que eu saí da barraca, realmente eu tinha que falar com ele, tinha várias perguntas para lhe fazer.
- Claro!.- ele me guiou para a direção oposta que eu estava indo.
- Eu lhe devo muitas explicações, mas eu acho que você vai encontrar as respostas para todas as suas perguntas com isso.- Meu pai tirou do seu pescoço um medalhão de ouro com vários símbolos estranhos e me entregou.- Era da sua mãe.
Encarei o medalhão em minhas mãos, algo me chamava para ele, o que era muito estranho, minha marca de lua no meu ombro começou a formigar, e uma estranha vontade de colocá-lo em meu pescoço me consumiu.
- Stella olhe para mim!.- Meu pai me chamava mais eu não prestava atenção, o colar me chamava, eu queria colocá-lo, era uma grande necessidade minha, e quando eu ia colocá-lo em meu pescoço meu pai me parou.- Preste atenção em mim Stella!
Como se eu estivesse despertando de um tranze eu encarei meu pai.
- Me prometa que não vai colocar esse colar no pescoço! Só quando você estiver em perigo.
- Mas por que...
- ME PROMETA!.- Meu pai me segurou pelos ombros, o que me fez entender que era bem sério o que ele estava me pedindo.
- Eu prometo!.- Falei vendo meu pai respirar aliviado.- Mas por que disso? E o que aconteceu com a minha mãe?.
Meu pai respirou fundo desviando o olhar de mim, eu entendo que deve estar sendo difícil para ele por qualquer motivo que seja, mas eu preciso de respostas.
- Sua mãe morreu um pouco depois do nascimento seu e de Stefan, isso é tudo que eu posso te contar por agora, mais cedo ou mais tarde você saberá toda a verdade! Não encare o medalhão ou ele lhe chamará, só me obedeça e tudo irá ficar bem.- Dito isto, ele me deu um beijo na testa e saiu sem falar mais nada.
Guardei o medalhão no bolso de trás da minha calça sem olhá-lo, confesso que eu fiquei com uma pulga atrás da orelha, mas vou obedecê-lo, se isso significar a minha sobrevivência.
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A Escolhida Do Herdeiro (Concluída)
Genç KurguAlana, é uma garota pobre, sem família, amigos, e muito menos um amor. Ela caça para sobreviver e é humilhada por todos de sua aldeia tendo o sonho de um dia fugir para longe e se vingar de todos que um dia a fizeram mal. Mas o destino sempre nos pr...