Ilha Dalgliesh - Livro 1 - O Senhor da Ilha (Degustação - 10 capítulos)

Apresentação

A Ilha Dalgliesh é um local fictício que existiria entre a França e a Itália, próximo ao Principado de Mônaco, que mesmo na era atual funciona como um condado feudal: uma família de origem inglesa, os Dalgliesh, guerreando em território francês numa das inúmeras guerras travadas entre Inglaterra e França em tempos monárquicos, teria se apropriado da Ilha e ali iniciado um próspero povoado – com uma parte Continental e uma em alto mar – que foi passado de geração em geração ao primogênito Dalgliesh, até os tempos atuais.

Este mesmo primogênito – o Senhor da Ilha – tem o dever de manter a administração do patrimônio familiar que se constitui não só de arrendamento, mas de negócios diversificados e também manter em pleno funcionamento o esquema feudal que permanece praticamente esquecido pelas autoridades italianas.

A ideia inicial que me inspirou a começar a escrever envolve um projeto de contar a história dos irmãos Dalgliesh em cinco livros em série, sendo o primeiro a história do primogênito, o atual Senhor da Ilha:

Henry Dalgliesh é um típico lorde inglês em terras italianas: criado para substituir o pai na administração das terras e negócios da família, assim como se ocupar da manutenção da ilha e do povoado – Porto Continental -, ele é o mais responsável, sensato e ajustado dos irmãos Dalgliesh. Seu único passo fora da curva foi a concepção do filho Justin, com a ex-namorada de adolescência que somente estava interessada em ser a Senhora da Ilha, mas que aceitou uma boa compensação financeira para deixar o filho sob a guarda do pai e sumir no mundo.

Ele mantêm o bom nome dos Dalgliesh com a distribuição justa de terras e tarefas em seu território, sendo muito competente no que faz e reconhecido por isso pelos cidadãos.

Sua vida segue uma rotina rigorosa e tudo estaria sob controle se não fosse o péssimo comportamento de seus irmãos (pelo menos da maioria) e a dificuldade de encontrar, na região, uma babá para Justin que não sonhe em se tornar uma Dalgliesh!

Valentina di Fiore Ferri é uma italiana em fuga. Com um passado dolorido de batalhas perdidas e finalmente, uma chance de fugir, ela se encontra sem ter para onde ir e procura uma velha amiga de infância (Natália Medina) para pedir ajuda, depois de anos sem contato.

Lutando para manter a sua liberdade e jamais ser encontrada, ela sofre com a saudade dos irmãos que ajudou a criar, os gêmeos Renato e Roberto di Fiore. Finalmente parece encontrar refúgio no Continente, depois de reencontrar Natália e ser acolhida pelos simpáticos Shriver, pais do noivo daquela.

Mas ela sabe que nunca pode permanecer tempo demais no mesmo lugar! Sua vida tem sido assim, sem se deixar criar raízes, e quando ela conhece o pequeno príncipe, Justin, sabe que aquele vai ser o lugar mais dolorido de deixar para trás, quando a hora chegar.

Conhecidos os protagonistas, é hora de fazer uma importante observação: o passado de Valentina de Fiore contem gatilhos que eu achei por bem não incluir nesse romance - no intuito de que essa seja uma obra mais leve, para qualquer idade. Dessa forma, se a leitura lhe causar curiosidade e quiser se aprofundar em temas que não cabem nesse tipo de literatura sem restrições que eu proponho aqui, publiquei o conto "Em alguém reduzido a cacos, surge a determinação", onde você poderá se inteirar perfeitamente de tudo o que é referido aqui de forma superficial. Não é fundamental ao entendimento dessa obra, como dito, é apenas um aprofundamento.

Saliento que o próprio conto não trata se romantizar o abuso  e espero ter conseguido tocar em temas tão dolorosos com a sensibilidade necessária e sempre tendo em vista que, por mais escuro que seja o lugar emocional de alguém, a luz sempre pode surgir.

P.S.: Apesar de ter usado as figuras (e até o lindo nome) de Henry Cavill (cada irmão é uma versão dele em idades e looks diferentes que eu vou mostrar a vocês em seguida!) e da diva Iza para representar meus personagens, não se trata apenas de uma fan fic, apenas, uma ficção que usa suas figuras como avatares para representar os personagens, mas claro, vocês são livres para imaginar como quiserem as figuras descritas!

Boa leitura!