Capítulo 18 - Amor e sexo

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Capítulo 18 – Amor e sexo.

Os olhos de Snape estavam arregalados, sua mente nublara-se com a imagem diante de si. O roupão branco foi ao chão e seus olhos acompanharam a trajetória até que o pano descansasse completamente aos pés do menino. Devagar subiu o olhar pelas pernas claras chegando até as coxas torneadas preenchidas com ralos pelos claros. Seu corpo esquentava enquanto olhava para a região avermelhada denunciando a recém depilação feita ao redor do pênis intumescido que apontava atrevidamente em sua direção.

Mas nem mesmo a gota saliente e apressada que saia da cabeça rosada fora capaz de assaltar seu coração causando-lhe um arrepio de prazer como a cinta de couro que envolvia sua virilha e se ligava com sua cintura subindo por uma corrente até a negra coleira postada no pescoço do menino que o olhava ansioso. Aquela imagem gravara-se no fundo de sua mente impossibilitando-o de raciocinar. Queria falar, mas não havia palavras para expressar.

- Que idiota eu sou. – Sussurrou Harry baixando a cabeça sentindo as lágrimas o assaltarem com força. – Você odiou.

Sem olhar para Snape e tentando ao máximo esconder a humilhação que devastava seu rosto, abaixou-se e pegou o roupão virando-se rapidamente para voltar ao seu quarto, mas a corrente que ficava solta em suas costas foi puxada com força causando-lhe uma surpresa dor no pescoço. Devagar se virou e encarou os olhos esfomeados de Snape.

- Não se atreva. – Sussurrou o homem puxando a corrente. – Volte.

Harry se aproximou devagar e parou na frente dele. Devagar Snape levantou a mão e limpou uma lágrima que escorria dos olhos esmeraldas.

- Suas lágrimas são minhas e não as quero derramadas.

O menino sorriu levemente ao vê-lo levar o dedo até a boca fina e o chupar como se o gosto salgado de sua lágrima fosse o líquido afrodisíaco de alguma bebida forte que sempre bebia a noite. Sorriu um pouco mais ao perceber a respiração ofegante do professor e se esfregou no corpo dele ao chegar bem perto. Levou sua mão até o rosto atônico e o puxou para um beijo simples. Apoiando-se em seus ombros ergueu-se nas pontas dos pés e enlaçou a cintura dele com sua perna cutucando seu abdômen com o membro duro. Snape desceu sua mão pelas costas do menino e apertou o monte macio que embelezava sua traseira. Harry gemeu em seus lábios.

- Eu sei como me deseja. – Sussurrou o grifinório no ouvido do mais velho. – Eu vejo em seus olhos a fome que controla quando está dentro de mim, o modo como quer ter domínio absoluto sobre meu corpo. Libere esse controle, Severus. Tome-me como queira.

- Não sabe onde está se metendo, senhor Potter. Se continuar não terá volta. Meu controle é para seu bem, não quero machucá-lo.

- Não quero voltar e não quero seu controle. – Disse olhando-o tentadoramente. – Quero ser completamente seu, te entrego meu corpo e quero que faça com ele o que o seu desejo quiser. Sou seu, completamente e confio em você.

Aquelas palavras pareceram enlouquecer o professor que soltou um rosnado do fundo da garganta e avançou contra os lábios do menor enquanto suas mãos tateavam com força aquele corpo nu e macio. Cravou as unhas nas nádegas firmes e o levantou sem parar de beijá-lo. Harry enlaçou as pernas na cintura de Snape e sentiu um arrepio prazeroso quando o homem o prendeu na parede fria.

Snape estava tomado pelo completo prazer, suas mãos não desejavam tocar outro lugar que não fosse aquela pele, sua boca desejava beijar somente aqueles lábios e sua mente só conseguia pensar nos gemidos lançados ao ar por um Potter completamente submisso aos seus toques.

- Espere. – Pediu Harry sentindo Snape parar de se mexer, mas respirar com dificuldade.

- Desistiu? – Perguntou a voz baixa e temerosa em seu ouvido.

A Lenda (Snarry)Onde histórias criam vida. Descubra agora