Capítulo 2 - Passando dos limites.

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N/A - Olá pessoal.... espero que estejam gostando e que gostem mais ainda. 


Capítulo 2 - Passando dos limites

Quando Harry Potter abriu os olhos naquela manhã morna, a única coisa que ele tinha em mente era que teria uma manhã cheia de deveres que não tinha a menor vontade de fazer. O grifinório levantou e esfregou os olhos antes de colocar seus óculos e olhar para seu amigo na cama ao lado. Rony ainda dormia com a boca aberta.

- Rony? – Chamou Harry levantando-se. – Vamos cara, quero tomar café da manhã logo.

Rony resmungou e virou para o outro lado, levantando-se apenas quando Harry bateu o travesseiro nele. Depois disso o amigo estava bem acordado e falando muito sobre os treinos de quadribol. Harry ouvia atentamente a falação, mas já estava um pouco cansado de ouvi-lo dizer que era goleiro da Grifinória, Harry já sabia disso, ele era o capitão.

Ao chegar ao grande salão Harry deu oi para os amigos e sentou-se ao lado de Hermione e Gina tomando um gole de seu suco de abobora. O café estava delicioso e Harry não tinha muita coisa na cabeça com que pensar, somente lia o livro de poções que pegou no armário do novo professor de poções. Claro que as informações que Malfoy falou no expresso de Hogwarts ainda estavam em sua memória, frescas e prontas para serem digeridas, mas naquele momento ele só queria um pouco de paz.

O menino ouvia atentamente Neville quase chorando, pois teriam aula de Defesa Contra as Artes das Trevas com Snape, o pior professor de Hogwarts, não porque ele era burro ou estúpido, pelo contrário, Snape era um dos professores mais competentes e poderosos da escola, mas era tão cruel e injusto que isso invalidava toda sua inteligência.

Harry terminou seu café e aguardou Rony comer sua segunda tigela de cereal. Hermione e Gina reclamavam do tanto que o amigo comia e Harry não podia deixar de rir dessas implicâncias.

"Ah! Como é bela a inocência adolescente, a pureza do não saber. A ignorância por vezes é uma benção divina". Pensava Dumbledore na mesa dos professores olhando Harry rir com os outros grifinórios enquanto se preparavam para a primeira aula.

Como ele desejava que as coisas fossem diferentes, o ódio do menino seria tão grande, tão profundo que chegaria a ser pior que a maldição do anel que assolava seu corpo aos poucos. Mas ainda assim ele teria que contar. O destino de todos estava na mão dele. Às vezes o velho se cansava de ser Dumbledore.

Em uma cadeira ao seu lado, Severus Snape empurrava a comida pela garganta sem verdadeira vontade de comer, mas era obrigado pelo seu próprio corpo a fazer esse esforço. Por vezes lançava olhares ao diretor, a mão negra do mesmo estava pousada ao lado de seu prato e seu olhar estava cansado. Temia que o velho não agüentasse muito tempo e tempo era o que ele precisava para deixar suas coisas em ordem, não cumpriria o voto perpétuo, já deixara isso bem claro.

O homem respirou fundo e se levantou para ir dar sua primeira aula,Grifinória e Lufa Lufa. Ao chegar à sala, todos os alunos estavam em seus devidos lugares e silenciaram assim que colocou seu pé no recinto. Após seis anos, todos já estavam bem disciplinados quanto o modo de se comportarem em suas aulas, o que era muito bem vindo, visto que eles sempre o deixavam com dor de cabeça.

Harry se sentou na última carteira junto com Rony, Hermione estava junto com Neville. Snape pediu que eles abrissem o livro em um capítulo falando sobre um feitiço de enforcamento e começassem a tomar nota de como deveriam identificar o feitiço que o inimigo usaria e como bloqueá-lo, masenquanto os outros liam o livro e até mesmo faziam meneios com a varinha, Harry não estava prestando muita atenção e Snape sabia disso.

A Lenda (Snarry)Onde histórias criam vida. Descubra agora