não se esqueça de mim.

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6:15SábadoMedford, Oregon

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6:15
Sábado
Medford, Oregon.

Apenas Finn e Millie estavam dentro do carro. Ele, sentado no banco do motorista, ela, sentada no passageiro, ao seu lado.

A BMW preta estava estacionada na frente da residência Lake, onde no gramado em frente a porta de entrada, se encontravam o pequeno Dylan e a doce Malina. Ele conseguia ser mais ou menos dois centímetros maior que ela, mas ainda sim era e sempre seria o pequeno Dylan. O calouro, revolucionário e amigo dos veteranos. O primeiro da história.

Vampirinha e calouro. Um casal meio improvável, mas nesta história não haviam muitas situações prováveis, se é que você entendeu o que acabou de ler.

Ele pegou a mão dela, segurando com a sua. A cena seria extremamente fofa vista de quem estivesse de fora daquela bolha carinhosa que ambos estudantes estavam inseridos, mas não havia ninguém ali senão eles. E seus dois novos amigos dentro do carro, mas estavam ocupados fazendo outra coisa. Conversando.

Ok, isso deixaremos para depois.

Primeiro, você precisa saber que Dylan Lake não sabia como se despedir de Malina Weissman. Estava cansado, tinha que admitir para si mesmo. Mas estava disposto ao ponto de ficar e passar mais tempo com ela.

Malina estava um pouco dos dois também. Mas precisavam seguir seu dia. Mesmo que longe um do outro.

— Acho que... Te vejo segunda-feira? — Ela perguntou, tímida. Dylan sorriu.

— Sim. Com certeza sim — Respondeu convicto.

Ela se aproximou do garoto, e depositou um beijo rápido e tímido em sua bochecha. Dylan não pôde se sentir mais feliz e satisfeito.

Atrás de Malina, a alguns metros de distância dos dois, dentro do carro de Finn, o silêncio foi quebrado por uma incógnita finalmente dita em voz alta:

— Como vai ser na segunda-feira?

Finn se virou para ela. A cabeça cacheada já estava encostada no banco, dando um ar de relaxo para o veterano. Nem ele saberia responder, afinal, não podia prever o futuro. Mas sabia o que queria que acontecesse.

— Espero poder ficar mais tempo com você — Disse calmamente.

Millie parecia inquieta. Não queria que tudo voltasse a ser como era a um dia atrás. Mas também não queria que tudo mudasse repentina e drasticamente de uma hora para outra.

— Também espero ficar mais tempo com você — Disse por fim, com um suspiro. Wolfhard arqueou uma sobrancelha.

— Vem na minha casa — Disse de repente, como se não fosse algo incoveniente ou naquelas circunstâncias, anormal.

— O que? Do nada?

— É, e daí?

— E daí que não entro na sua casa a anos. Não acha que seus pais vão achar esquisito? — Ele riu com a preocupação dela.

invisible wires; fillieOnde histórias criam vida. Descubra agora